segunda-feira, 26 de outubro de 2015

ARTE REAL-TRABALHOS MAÇÔNICOS: "A primeira instrução de Aprendiz".

Por Gustavo Souza Miranda Sacchetti. Como qualquer criança recém-nascida, o Aprendiz é tomado por uma intensa curiosidade por tudo que está a sua volta, o significado dos símbolos, a linguagem, a postura. Queremos beber a taça em um único gole, toda de uma só vez... E nossos Mestres, com a paciência e misericórdia de atenciosos pais, procuram amorosamente nos ensinar a postura correta de nosso corpo para facilitar os primeiros trabalhos de desbastamento da pedra bruta, sem que nos desestimulemos frente ao cansaço que vez por outra começam a abater nosso corpo e nosso espírito. Assim como não existe uma criança que não deseje atingir prontamente a vida adulta, não há Aprendiz que não deseje tornar-se rapidamente um Mestre. Embora tanto uma como o outro não compreenda que se tornar um adulto assim como um Mestre, é na verdade assumir grandes responsabilidades. Ser um aprendiz, um Aprendiz ativo e inteligente que desprenda todos os esforços para progredir iluminadamente no caminho da Verdade e da Virtude, realizando e pondo em prática a Doutrina Iniciática, é sem dúvida muito melhor que ostentar o mais elevado grau maçônico, permanecendo na ignorância dos princípios e fins sublimes de nossa Ordem. Não devemos ter demasiada pressa na ascensão a graus superiores. Compreender efetivamente o significado dos símbolos e cerimônias que constituem a fórmula iniciática deste grau, procurando a sua prática todos os dias da vida, é muito melhor que sair prematuramente dele, ou desprezá-lo sem tê-lo compreendido. A condição e o estado de aprendiz referem-se, de forma precisa, à nossa capacidade de apreender; somos aprendizes enquanto nos tornamos receptivos, abrindo-nos interiormente e colocando todo o esforço necessário para aproveitarmos construtivamente todas as experiências da vida e os ensinamentos que de algum modo recebemos. Estas qualidades caracterizam o Aprendiz e o distinguem do profano. No profano, prevalecem a inércia e a passividade, e, se existe um desejo de progresso, uma aspiração superior, encontram-se como que sepultados ou sufocados pela materialidade da vida, que converte os homens em escravos completos de seus vícios, de suas necessidades e de suas paixões. A Autoridade dos Mestres é simplesmente Guia, Luz e Apoio para o Aprendiz, enquanto não aprender a caminhar por si mesmo, mas seu progresso será sempre proporcional os seus próprios esforços. O esforço individual é condição necessária para este progresso. O Aprendiz não deve contentar-se em receber passivamente as ideias, conceitos e teorias vindas do exterior, e simplesmente assimilá-las, mas trabalhar com estes materiais, e assim aprender a pensar por si mesmo, pois o que caracteriza a nossa Instituição é a mais perfeita compreensão e realização harmônica de dois princípios de Liberdade e Autoridade, que se encontram em tão franca oposição no mundo profano. Cada um deve aprender a progredir por meio de sua própria experiência e por seus próprios esforços, ainda que aproveitando segundo seu discernimento e experiência daqueles que procederam nesse mesmo caminho. Pela ordem natural das coisas, não é possível se polir uma pedra bruta, sem antes desbasta-la. Por isso os instrumentos dos Aprendizes são: a régua de 24 polegadas para apreciarmos às 24 horas do dia com critério, na meditação, no trabalho e no descanso físico e espiritual; o maço significando que é preciso por em prática as criações do cérebro e coração; e o cinzel mostrando a perseverança das nossas atitudes para chegarmos à perfeição. Mas, antes de tudo, aprendamos o que é a Ordem em sua essência, quais foram suas verdadeiras origens; o significado da Iniciação Simbólica pela qual fomos recebidos; a Filosofia Iniciática da qual provêm os elementos, o estudo dos primeiros Princípios e dos símbolos que os representam. Receberemos assim o salário merecido como resultado de nossos esforços e tornaremos obreiros aptos e perfeitamente capacitados para o trabalho que de nós será exigido. REFERÊNCIAS: Aprendiz Maçom – Instruções Grau 1, R .’. E .’. A .’. A .’. - Ritual de 1928 Simbolismo do Primeiro Grau, Rizzardo da Camino Iniciação Maçônica: O Parto do Homem Perfeito, Walter de Oliveira Bariani Ir .’. Dalvo Ferreira Leite. Fonte: ARTE REAL-TRABALHOS MAÇÔNICOS. ACESSO: http://focoartereal.blogspot.com.br/2012/05/primeira-instrucao-de-aprendiz.html

terça-feira, 6 de outubro de 2015

28.º Grau - Príncipe Adepto.

Também conhecido por Cavaleiro do Sol, é um Grau eminen­temente hermético e cabalístico, complicado e sempre transmitido por Iniciação. Nem sempre os Graus subseqüentes do Rito Escocês Antigo e Aceito são uma continuação do anterior. Na maioria das vezes são Graus totalmente independentes, embora com algumas exceções. No caso presente parece haver uma continuidade complementar do Grau 22 - Cavaleiro do Real Machado e do Grau 26 - Escocês Trinitário. O Grau pretende demonstrar que Deus não manifestado é a Razão Pura e que Deus manifestado é a própria Natureza e que o Grande Segredo é a passagem do invisível para o visível, no entender de Nicola Aslan. A lenda do Grau remonta ao Jardim do Éden, que era o Paraíso Terrestre citado no livro de Gênesis. O Candidato ao Grau recorre à Verdade, aos Querubins e aos Silfos. A busca é o Grande Segredo que deverá fazer imperar a Razão sobre a Terra. Nos Rituais mais completos o desenvolvimento do Grau dá-se em quatro câmaras, a saber: a primeira é uma caverna, a segunda é forrada de preto, a terceira é forrada de vermelho e a quarta, de azul. O Presidente representava Adão, o único Vigilante é a Verdade, mais sete membros são os Querubins que formam o Conselho e mais cinco Irmãos são os Silfos. Os Querubins representam os Arcanjos Planetários e os Silfos são espíritos elementais do ar. Os Querubins, os respectivos planetas governados e cores, são: Miguel - Saturno - Negro Gabriel - Júpiter - Alaranjado Uriel - Marte - Vermelho Zaraiel - Sol - Dourado Hamaliel - Vênus - Verde Rafael - Mercúrio - Azul Tsafiei - Lua - Prateado Os Querubins são os Arcanjos Planetários, também conhecidos por Malakins e são da tradição mística judaica. Os Malakins trazem uma espada na mão, pois são os Guardiões do Santuário. No Altar de cada um deles há uma lâmpada da respectiva cor planetária. Cabe lembrar que eram estes os planetas conhecidos na Antigüi­dade e que para os efeitos astrológicos e cabalísticos o Sol e a Lua também são considerados planetas, embora na realidade sejam uma estrela e um satélite. O nome Cavaleiros do Sol é uma alusão à profunda consideração que a Maçonaria tem para com a maior glória do Criador. Parece que assim como o Sol propicia as quatro estações na natureza, também afeta psíquica e espiritualmente o homem, que passa a ter as suas estações espirituais. Cabe, todavia, esclarecer que o Grau de Príncipe Adepto ou Cavaleiro do Sol não é um mero objeto de adoração irracional e idolatra ao Sol, mas sim uma forma de prestar culto à natureza, que é a Verdade Manifestada. A Iniciação no Grau de Príncipe Adepto dá-se numa caverna, que é iluminada por um foco de luz colocado ao Oriente, simbolizando o Sol, que está coberto por um véu. O teto da caverna representa o céu estrelado. No centro do Templo, o Santuário, são colocados sete altares menores representando os sete planetas, nos quais sentam os Arcan­jos Governadores acima referidos. Na entrada do Templo, fica de um lado uma pomba e do outro, um corvo. Há também, a noroeste, um quadro de dupla face. Numa delas está a Estrela de Davi com um Sol em seu centro e com um dos nomes de Jeová; na outra há uma coroa de louros tendo na parte superior um laço de fita e no centro um coração alado. A sudeste há uma gravura representando um pórtico, onde o Bom Pastor sobe sete degraus com um cordeiro às costas. O Orador senta-se perto do Trono e tem a Tábua das Esmeral­das em seu poder. A Tábua das Esmeraldas é a síntese das obras de Hermes Trimegisto. Como vimos, o Presidente tem o título de Adão, Pai dos Pais, e traz na mão um cetro azul com um globo dourado. No pescoço tem uma fita azul da qual pende uma Jóia que é um Sol Dourado. Há apenas um Vigilante, o Irmão Verdade, que traz ao pescoço uma fita da qual pende um triângulo com um olho no centro. Traz nas mãos um bastão branco em cuja extremidade há um olho dourado. Para Iniciação ao Grau de Cavaleiro do Sol ou Príncipe Adepto, o Templo estará apenas iluminado pelas lâmpadas coloridas dos Malakins. Os candidatos, Irmãos do Grau 27 - Cavaleiros Comen­dadores do Templo, são considerados filhos das trevas e preparados no átrio pelo Mestre-de-Cerimônias, que lhes explica as declarações que terão de prestar. Após a entrada, entre colunas, os candidatos ouvem a mensagem que o Presidente emite para eles a respeito do esoterismo do Sol. Finda a mensagem, um dos candidatos é conduzido ao Trono onde se apresenta como um idealista para lutar ao lado do bem. Segue-se então a Cerimônia de apresentação do candidato aos sete Malakins. Há um diálogo com cada um deles e a aposição de um paramento da respectiva cor planetária, sendo que ao final da apresentação o candidato estará trajado de sete túnicas coloridas, tendo as mãos amarradas e a cabeça coberta por um véu negro. Desta maneira ele é conduzido para entre a pomba e o corvo, onde ouve a explanação do Orador a respeito das Obras de Hermes Trimegisto. Então, os Neófitos prestam os seus Juramentos e o Mestre-de-Harmonias executa o Hino do Sol ou música apropriada. Após breve locução final do Presidente, os Neófitos são re­vestidos das suas insígnias e recebem os mistérios do Grau. 1 - Ornamentação do Templo do Príncipe Adepto Nos Rituais mais antigos, parece que não havia especificação da decoração do Templo. Nos mais modernos, temos a decoração descrita acima, mas raras são as Lojas que decoram os seus Templos ritualisticamente para cada Grau. Geralmente, são feitas inúmeras adaptações e mesmo modificações. 2 -Mistérios do Grau de Príncipe Adepto PALAVRAS - SAGRADA - Adonai - Resposta - Abrac (meu pai). - PAS SE - Stibium (antimônio). SINAIS - Colocar a mão direita sobre o coração com o polegar formando esquadria. RESPOSTA - Levantar a mão direita e apontar o céu com o indicador. TOQUE - Um aperto de mãos socialmente comum, sem afetação. BATERIA - Seis pancadas iguais (!!!!!!). TRABALHO - Abertura: é noite sobre a Terra, porém o Sol está no meridiano da Loja. - Fechamento: os homens seguem sempre o erro: poucos o combatem, poucos chegam ao lugar santo. Fonte: Blog Cidade Maçônica. Acesso em http://cidademaconica.blogspot.com.br/2007/07/uma-viso-global-dos-33-graus-do-r-e-a.html

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Soberano Príncipe da Maçonaria - 20.º Grau.

Este grau também é conhecido por MESTRE AD VITAM ou GRÃO-MESTRE DE TODAS AS LOJAS. Um dos pontos altos do Grau 20 é relembrar a construção do Templo de Jerusalém. Lembramos que foram três os Templos de Jerusalém, construídos, profanados e destruídos; o primeiro foi o Templo de Salomão, que foi profanado e destruído pela invasão do persa Nabucodonosor. O segundo foi o Templo de Zorobabel, profanado e destruído por Pompeu, Imperador Romano. O terceiro foi o Templo de Herodes, construído pelo Governador de mesmo nome e mandado destruir pelo Imperador romano Tito, no ano 70 da nossa era. Neste Grau referimo-nos à reconstrução do Templo de Jerusalém feita por Zorobabel; portanto, o segundo Templo, cuja história é referida no Grau 15 - Cavaleiro do Oriente ou da Espada, sob as ordens dos reis persas Ciro e Dario. Este é um Grau Bíblico-templário e a sua lenda refere que os caldeus instituíram no deserto as escolas de tribunos-oradores, cuja incumbência era procurar a verdade e que destas tribunas tiveram origem as diversas doutrinas, como os filósofos, os cabalistas e os Maçons. Segundo Nicola Aslan este Grau ocupa-se da redenção das massas pela pregação da verdade. O Grau é concedido por comunicação. 1 - Ornamentação da Loja. O Templo é decorado nas cores azul e amarelo. 2 - Mistérios do Grau PALAVRAS - SAGRADA - Rasah Betsijah ou Jehovah (conforme o Ritual). - PASSE - Jeksan. - Resposta: Stolkin. SINAL - São quatro os Sinais do Soberano Príncipe da Maçonaria: - PRIMEIRO SINAL - É o Sinal das Quatro Esquadrias. Pôr a mão direita sobre o coração com os dedos unidos e o polegar afastado (formam-se duas esquadrias; uma com os dedos e a outra com braço e antebraço). Pôr a mão esquerda sobre os lábios, dedos estendidos e polegar afastado (forma a terceira esquadria). Unir os calcanhares em esquadria. Forma-se aí a quarta esquadria. - SEGUNDO SINAL - Colocar-se de joelhos, encostando os cotovelos no chão, prostrando a cabeça um pouco inclinada para a esquerda. - TERCEIRO SINAL - Cruzar os braços sobre o peito (como no sinal do Bom Pastor), os dedos estendidos, os polegares em esquadrias (duas esquadrias) e os pés unidos pelos calcanhares em esquadria. - SINAL DE INTRODUÇÃO- Erguer o braço direito diante da cabeça como para defender-se de um golpe (com Espada). Encontrando-se as Espadas, cruzam-se e formam a Abóbada de Aço. TOQUE - Os Irmãos pegam-se mutuamente com a mão direita o cotovelo do braço direito, apertando-o por quatro vezes. Depois, correr a mão ao longo do antebraço e pressionar com o indicador na ligadura do punho direito. BATERIA - Três pancadas por uma e duas (! !!). 3 - Insígnias do Soberano Príncipe da Maçonaria. Avental - De cor amarela e forrado de azul. Segundo alguns autores, não há Avental neste Grau. Fita - Duas fitas cruzadas sobre o peito. Uma amarela e outra azul. Jóia - Um Triângulo de ouro sobre o qual existe gravada a letra R. Origem: Blog Cidade Maçônica. Acesso em http://cidademaconica.blogspot.com.br/ Fonte: Blog Maçonaria Sociedade Secreta. Acesso em http://maconariasociedadesecreta.blogspot.com.br/2011/05/grau-20-soberano-principe-da-maconaria.html

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

MESTRE DE MARCA

Um grau que enfatiza as lições de regularidade, disciplina e integridade. É um grau muito impressionante centrado na história do Companheiro das pedreiras e sua função na construção do Templo. Sua importância na Maçonaria Inglesa pode ser julgada pelo fato de que opera como uma Grande Loja separada e é altamente procurada pelos membros da Arte naquela jurisdição. Ao fazer o Grau de Mestre de Marca, o Mestre Maçom estará resgatando uma das tradições operativas mais singelas e significativas da Idade Média – e passando a identificar-se como faziam nossos antepassados que construiram as magníficas catedrais góticas. Fonte: Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil. Acesso em http://www.realarco.org.br/
Outras informações em http://www.realarcoadm.org.br/Inscricao.aspx

sábado, 26 de setembro de 2015

REVISTA CIÊNCIA & MAÇONARIA

A Revista “Ciência & Maçonaria” é a primeira revista acadêmico-científica no Brasil dedicada a produção e divulgação de conhecimento em um campo de pesquisa cada vez mais estudado: a Maçonaria. Acesso em http://www.cienciaemaconaria.com.br/index.php/cem
A MISSÃO PERMANENTE DA MAÇONARIA: Um sacerdócio maçônico. Por Rubi Rodrigues. Resumo: O resgate da missão permanente da Maçonaria a qualifica como instituição a serviço da humanidade e a inscreve como representante atual de uma tradição milenar de Escolas de Mistério. A Maçonaria do século XXI está sendo beneficiada por conquistas culturais que lhe facultam levar a cabo o sonho acalentado pelos grandes iniciados de todos os tempos: disponibilizar um método racional capaz de libertar a mente humana da caverna platônica das ilusões. Obtém-se esse resultado, articulando as “doutrinas não escritas” de Platão, as conquistas culturais da modernidade e o saber esotérico cultivado na Maçonaria. Aqui, tentamos justificar essa tese. NÚMEROS ANTERIORES
Acesso em http://www.cienciaemaconaria.com.br/index.php/cem/article/view/36

domingo, 20 de setembro de 2015

MAÇONARIA MISTA NO BRASIL.

No Brasil a primeira loja maçônica Mista, cognominada co-maçonaria, foi fundada no Rio de Janeiro, no ano de 1919, sob a denominação de Loja Maçônica Isis, inspirada na Ordem Maçônica Mista Internacional “Le Droit Humain”.Em São Paulo Alfredo Cabral, maçom pertencente ao Grande Oriente do Brasil, tendo ocupado o cargo de Grande Inspetor Geral, e simpatizante do movimento da “Franco Maçonaria Mista”, que vinha se desenvolvendo nos países Europeus e nos Estados Unidos da América do Norte e América Central, trazendo no seu pensamento democrático Liberal a noção de que, perante a lei somos todos iguais, não compreendia a razão pela qual vinha sendo excluída de conhecer os mistérios maçônicos a mulher brasileira, que na presente data vem concorrendo, como o homem, em todos os setores das atividades humanas. Assim uniu-se com alguns irmãos simpáticos a causa e em 24 de maio de 1968 fundou “A Sereníssima Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista do Estado de São Paulo”, legalmente registrada em cartório sob número 6984, sendo estabelecida sua sede a Rua Capitão Gonçalo Monteiro nº 109, Barra Funda, na capital, com a reunião das lojas Simbólica Mista Alétheia, Hiram Abif, e Acácia, secretariando os trabalhos Irmã Lina Libmoff Mestre Maçom, tendo sido eleito seu Grão Mestre Alfredo Cabral. Sendo os representantes de cada Loja Venerável José Hermenegildo Graciano Vieira da Luz, Alethéia; Jacob Fonseca dos Santos, Hiram Abif; Ofélia Martins de Araújo Cabral, da Acácia. Alfredo Cabral atuou como Grão Mestre no período de 24/05/1968 até o ano de 1983, visto que o seu falecimento ocorreu no dia 21/01/1984, conforme registro em ata. Devido à eficácia de suas atividades, o interesse em organizar e consolidar a entidade sob sua jurisdição conseguiu em menos tempo do que esperava, reunir sob seus auspícios Lojas na região de São Paulo, Capital, Porto Alegre, Bauru, Peruíbe e Paranaguá. Registramos alguns fatos importantes que permearam sua administração: 1970 - institui através do decreto de nº 19 o Regulamento Geral e Código das Transgressões Administrativas e disciplinares. 1975 - nomeia o Irmão Edgar Menna Barreto como deputado para o Oriente do Rio Grande do Sul. 21/06/1982 – Ato normativo nº 96 nomeando a primeira diretoria para a Loja de dispensação de Taquaritinga Venerável Mestre Fauaz Abdalla 1º Vigilante Eneida Henrique Pereira Sampieri 2º Vigilante Humberto Luiz Puccinelli 17/11/1979 Decreto nº 87 constituindo o Colégio dos Veneráveis da Primeira Zona Administrativa desta Obediência Maçônica com sede em Bauru, com a finalidade de zelar pela pureza das normas litúrgicas e ritualísticas a serem observadas nas Lojas da Obediência. Estimular por todos os meios admissíveis, a união, a fraternidade e a solidariedade que deva existir não só entre os obreiros das Lojas sob a sua direção, como, também, e principalmente, entre as Lojas, a fim de que a harmonia e amizade franca e leal reine na Instituição. Propugnara por todos os meios ao seu alcance no sentido de que a chama do Ideal da Maçonaria Mista mantenha sempre acesa, isto é, a igualdade de direitos e obrigações entre homens e mulheres, que é a nossa bandeira. 22/02/1981 – Decreto nº criando a Loja de Dispensação no Oriente de Taquaritinga, Estado de São Paulo, assinada pelo Grão Mestre Alfredo Cabral 13/09/1981 – Decreto nº 92 criando a Loja de Dispensação no Oriente de Curitiba sob nº 17. Sendo Delegado da 3ª zona administrativa Fernando Kierkovicz. 17/07/1982 – Fundada uma Loja Maçônica mista no Rio Grande do Sul conforme carta datada de 04/01/1985, assinada pelo Irmão Menna Barreto. 15/09/1982 – decreto nº 97 acrescenta ao nome de Augusta Respeitável Loja Maçônica Simbólica Mista Igualdade – Jaime Bichusky. Por ocasião do falecimento do Grão Mestre Alfredo Cabral, o maior número de lojas ativas, localizavam-se no Oriente de Bauru, conforme relação: a) Loja Igualdade nº 7 Jaime Bichusky. b) Loja Liberdade nº 13. c) Loja Humildade e Justiça nº 14. d) Loja dos Universitários nº 15. e) Loja fraternidade nº 16. f) Loja de Dispensação Evolução nº 17 de Taquaritinga/SP. Estando as demais lojas irregulares e de colunas abatidas e em particular as da Capital de São Paulo, que por falta de local apropriado para reuniões , os obreiros encontravam-se dispersos há mais de dois anos e com suas cartas constitutivas suspensas, assim os Irmãos Fauaz e Cordélia foram orientados pela Sra. Ofélia Martins de Araújo Cabral, grau 30, Secretária Geral das Relações Interiores e segunda autoridade da ordem, ocupando este cargo na plenitude de suas prerrogativas, que a Sede da entidade deveria ser transferida para a cidade de Bauru, onde estavam sediadas as remanescentes Lojas regulares da Instituição, fundadas pelo Ir\ Alfredo Cabral. Entregou a seguir aos Irmão Fauaz Abdala, ex-venerável da loja Liberdade nº 13, todos os documentos da Sereníssima Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista do Estado de São Paulo, tais como: Registro de Fundação, Estatutos e Regulamentos da Ordem, Tratado Internacional de Reconhecimento de Galante de Amizade, Ficha de Obreiros. Procedeu-se, então, em 03/02/1984 no Oriente de Bauru , uma reunião com os representantes das lojas maçônicas mistas regulares Igualdade nº 7 Jaime Bichusky, Liberdade nº 13, Humildade e Justiça nº 14, Universitários nº 15 e Fraternidade nº 16 sob a presidência do Irmão Miguel Pires Roxo para decidir a transferência da sede da Grande loja da Rua Capitão Mor Gonçalo Monteiro, 109 na cidade de São Paulo para a cidade de Bauru a Rua Aviador Gomes Ribeiro 16-28 em virtude do passamento ao Oriente Eterno do Irmão Alfredo Cabral, no que foi aprovado pelos presentes conforme ata registrada nesta data. Sendo nomeado o novo Grão Mestre Fauaz Abdala para o período de 14/04/1984 a 16/06/1991. Do período que ocupou o cargo de Grão Mestre, destacamos: 30/11/1984 – Foi fundado o Supremo Conselho da Franco Maçonaria Mista do Rio Grande do Sul do Rito Escocês Antigo e aceito do grau 4 ao Grau 33. 25/04/1985 – emitida a segunda via da carta constitutiva da Augusta Respeitável Loja Simbólica Mista Hiran Abif 2 fundada aos 05/09/1969 23/04/1991 – Ata de uma reunião aberta a golpe de malhete onde o Grão Mestre Fauaz Abdalla, o Sereníssimo, anunciou deixar o Grão Mestrado, foi sugerido os nomes Alfio Sampieri, Eneida Henrique Pereira Sampieri, Julieta Bichusky porem o mais indicado foi Alfio Sampieri. 16/06/1991 – Em reunião presidida pelo Grão Mestre Fauaz Abdala, iniciou-se a sessão especial de eleição e posse para novo Grão Mestre Alfio Sampieri tendo empossado a nova diretoria administrativa da Sereníssima Grande Loja Simbólica da Franco Macaçonaria Mista do Estado de São Paulo. Sereníssimo Grão Mestre Alfio Sampieri Deputado do Grão Mestre Fauaz Abdala Grande Primeiro Vigilante Walson Antonio Gardelin Grande Segundo Vigilante Neusa da Silva Nascimento Grande Oradora Julieta Bichusky Grande Chanceler Sonia M.P.Pires Grande Secretário Relações Exterior Miguel Pires Roxo Grande Secretário Relações Interior Ibrahim Chead Grande Tesoureira Cordélia M.P. Abdala O então empossado Grão Mestre Alfio Sampieri permaneceu pelo período de 16/06/1991 a Agosto de 1993 formando sua diretoria e representantes como segue: 16/06/1991 Decreto 01/91 – Nomeia o Irmão Fauaz Abdalla, para ocupar o cargo de Deputado do Sereníssimo Grão Mestre da Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista do Estado de São Paulo. 16/06/1991 – Sessão de posse da Diretoria Administrativa da Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista do Estado de São Paulo Republica Federativa do Brasil com sede em Bauru Sereníssimo Grão Mestre Alfio Sampieri Deputado do Grão Mestre Fauaz Abdala Grande Primeiro Vigilante Walson Antonio Gardelin Grande Segundo Vigilante Neusa da Silva Nascimento Grande Oradora Julieta Bichusky Grande Chanceler Sonia M.P.Pires Grande Secretário Relações Exterior Miguel Pires Roxo Grande Secretário Relações Interior Ibrahim Chead Grande Tesoureira Cordélia M.P. Abdala Grande Chancer Geraldo Scrabotto Delegados do Grão Mestre: José Pereira de Carvalho – Membro ativo da Augusta e Respeitável Lojo O Grande Arcano nº 8, Oriente São Paulo, para a região de São Paulo ( capital) Grande São Paulo e Baixada Santista. Irmão Geraldo Scarabotto - Membro ativo da Augusta Respeitável Loja Simbólica Mista Liberdade nº 13, Oriente de Bauru, para a região de Bauru. Irmão Fernando Korkievicz - Membro ativo da Augusta Respeitável Loja Simbólica Mista Humildade Fraterna nº 17 Oriente de Curitiba, para o Estado de Paraná Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Uruguai, Paraguai, Argentina e Chile e Cone Sul da América Latina. Irmão Ibrahim Cheade - Membro ativo da Loja de Dispensção Oriente de Taquaritinga para a região de Taquaritinga. Irmão Walson Antonio Gardelim, - Membro ativo da Augusta Respeitável Loja Simbólica Mista Phoenix nº 25 Oriente de Campinas, para a região de Campinas 18/07/1991 – O Sereníssimo Grão Mestre Alfio Sampieri conheceu, discutiu, emendou e aprovou o texto do tratado de Recíproca Amizade e mutuo reconhecimento lavrado entre a Sereníssima Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista do Rio Grande do Sul, com sede em Porto Alegre – RS, Obediência Maçônica Mista e Regular, presidida pelo M.D.M. Manoel Flavio da Silva e a Sereníssima Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista do Estado de São Paulo, com sede em Bauru, Estado de São Paulo Potencia Maçônica Mista Regular e Reconhecida pela Grann Loggia D”Itália. Após trâmites de praxe foi o Referido Tratado , aprovado sem emendas por unanimidade dos presentes. 28/08/1991 comunicou o estabelecimento de contato com o Supremo Conselho da Franco Mac. Mista para o Rito Escoves Antigo Aceito através da Soberana Grande Comendadora Irmã Cacilda Costa . 20/10/1991 comunica que a Sra. Iolanda Florio Carneiro, no Ato Público em que foi agraciada com o título de Cidadã Taquaratinguense, por especial atenção da Prefeitura Municipal, e da Augusta Respeitável Loja Libero Badaró do Oriente de Taquaritinga, por relevantes serviços prestados ao Hospital Regional da Cidade de Taquaritinga. 10/07/1991 – Carta de Amizade Recíproca entre A Sereníssima Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista para o Estado do Rio Grande do Sul representada pelo Grão Mestre Manoel Flávio da Silva e a Sereníssima Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista, com Sede em Bauru . Os objetivos fundamentais, a serem atingidos por esses tratados de amizades recíprocas representam o desenvolvimento, aperfeiçoamento e engrandecimento da Maçonaria Mista Brasileira e Universal, estreitando os laços de fraternidade que nos unem como verdadeiros irmãos, esparsos pelo orbe terrestre. 1991 – Foram restabelecidos os contatos com , o Supremo Conselho da Franco Maçonaria Mista para o Rito Escocês Antigo Aceito de 33, através de procedimentos próprios foram autorizados a encetar os trabalhos da loja nos graus filosóficos através da Loja de Perfeição Grau 4 ao 14 e do sublime Capítulo Rosa Cruz do Grau 15 ao 18 e do Conselho de Kadosh dos Graus 19 ao 30. O presidente da Loja de Perfeição é o Irmão Miguel Pires Roxo e do Sublime Capítulo é o Fauaz Abdala. Foi criada uma comissão para assuntos filosóficos que representará o Supremo Conselho junto ás lojas da nossa Obediência através da Loja de perfeição e do Capítulo. Só esta comissão se corresponderá com o Supremo Conselho , compõe esta comissão os Irmãos Alfio Sampieri, Fauaz Abdala e Eneida H.P. Sampieri. Segundo tratado concedido Gran Logia de York da Bolivia com sede em La Paz , representado pelo Sr. Enrique Albaracim Crespo – Embaixador Plenipotenciário do Grande Oriente Latino Americano. Estes tratados tornam as Obediências Maçônicas Signatárias, organizações co-irmãs e estão baseadas em modernas concepções e de acordo com os princípios do CLIPSAS ( Centro de Ligação e Informação das Obediências Signatárias do Apelo de Strasburg), que é uma entidade que federaliza as Obediências Maçônicas em todo o mundo e que através de seus conceitos bem atualizados têm propiciado esta UNIÃO Na mesma data foi instalada mais uma Loja Mista, na cidade de São Paulo, através de Carta Constitutiva que autoriza o imediato funcionamento e terá como Venerável Mestre a Irmã Thalma Lucia Berthozzi. Em 21/04/1992 através do Decreto Nº 001/92 procede a criação da Loja de Dispensação que tem como patrona a Loja O Grande Arcano nº8 Tendo como Venerável Mestre a Irmã Thalma Lucia Berthozzi Primeiro Vigilante Fausto Feris Racy Segundo Vigilante Marlene Henaisse Racy Oradora Maria Stella de ª P. B. de Oliveira Secretária Anita Moroz Chanceler Rosa Terezinha Bonini de Araújo 27/05/1993 – Carta Constitutiva para Loja Maçônica Mista Izis nº 8 Oriente de São Paulo - SP Retoma o cargo de Grão Mestre o Irmão Fauaz Abdala por um curto período, de Agosto de 1993 a 07/08/1994. 2/10/1993 – Carta Constitutiva da Augusta Respeitável Loja Simbólica Mista Evolução Alfio Sampieri – criada pelo decreto nº 95 de 21/06/82 Oritente de Taquaritinga.Em 04 de Março de 1999, o Irmão Fauaz Abdalla, faz sua passagem para o Oriente Eterno. O Irmão Walson Antonio Gardelini ocupa o cargo de Grão Mestre de 07/08/1994 a 06/07/1995. Sendo a sua diretoria assim constituída: Grão Mestre Walson Antonio Gardelin Grão Mestre Adjunto ( Deputado) Victor de Castro Neves. Primeiro Grande Vigilante Ayrton Batista Pereira e Cordélia de Melar Petrarca Abdalla Segundo Grande Vigilante Carlos Eduardo Benito Jorge e Américo Correia da Silva Grande Oradora Maria do Carmo Fortuna e Ricardo A Bontijo Horta Grande Secretária Chanceler – Rosangela Nogueira Calcanho, Magda Aparecida Araújo e Márcia Barcelo M. Oliveira Grande Secretária Relações Exterior Rosa Therezinha Bonini de Araújo Grande Secretário Relações Interior Graziela Maraccini Grande Tesoureiro Wilmar Onedes Gomes e Laudemir Celso Bologna Grande Chancelar Romualdo A Fernandes Lagoa e Miguel Pires Roxo Delegados do Grão Mestre: Campinas – Sidnei Braga de Araújo São Paulo – José Pereira de Carvalho Bauru – Fauaz Abdala Taquaritinga – Ibrahin Chead Curitiba – Luiz Henrique Rissato 31/03/1995 Instalação da Loja de Perfeição Hilarion nº 22 carta datada de 26/03/1995 assinada pelo Delegado do Grão Mestre José Pereira de Carvalho dirigida ao Irmão Fauaz Abdala A partir de 06/07/1995 o Irmão Victor de Castro Neves assume o cargo de Grão Mestre. No dia 22 de Março de 1997, foi votada e aprovada a prorrogação do mandato do então Grão Mestre Victor de Castro Neves pelo período de doze meses, em caráter excepcional. A partir de 1997 a razão social da Obediência deixa de ser Sereníssima Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista do Estado de São Paulo para Grande Loja Maçônica Mista do Brasil e a sede situada em Bauru, transferiu seus trabalhos para o Oriente de São Paulo á Rua Professora Lygia de Azevedo Sá, 42, oficialmente, conforme ata datada de 20/12/1997. Neste período iniciaram-se os trabalhos de revisão dos Rituais de Aprendiz e Companheiro. “Seremos realmente uma Obediência, quando todos caminharmos no mesmo sentido. Um verdadeiro maçom anda sobre as águas. Temos de ser líderes espirituais. Não se pode contentar a todos, esta é a fórmula do insucesso, mas continuará a levantar templos à virtude e cavar masmorras ao vício.” ( Sereníssimo Grão Mestre Victor de Castro Neves). No dia dezesseis de Maio de 1998, foi reeleito por unanimidade ao cargo de Sereníssimo Grão Mestre Victor de Castro Neves, para o período de 1998 a 2001, sendo a posse marcada para o dia 27 de Junho do corrente ano. A comissão instaladora foi composta pelos Irmãos: Presidente Instalador Carlos Eduardo Silva Primeira Vigilante Instalado. Graziella Somaschini Marracini Segundo Vigilante Instalador José Arnaldo Alves Vieira. A composição da nova diretoria: Deputado do Grão Mestre Carlos Eduardo Silva Primeiro Grande Vigilante Lucila Cheade Segunda Grande Vigilante Cordélia de Melar Petracca Abdala Grande Orador Noriyuki Yoshino Grande Secretária Relações Insterior Thalma Lucia Bertozzi Grande Secretária Relações Exteriror Armelina Lilly D. Rodrigues Alves. Grande Tesoureira Regina Adami Grande Tesoureiro Adjunto Alcides da Cruz Filho Grande Chanceler Eva Sonia MeachlupGrande Mestre de Cerimônias Mariangela Alvarez Yamin Grande Guarda do Templo Solange Augusta de Castro Neves Grande Cobridora Externa Maria Aparecida Tardelli Ferreira. Anunciado no dia 19 de Dezembro de 1998 a efetivação do tratado de amizade com a Grande Loja da Itália, com o Grande Oriente da Franco Maçonaria Mista do Rio Grande do Sul através da Secretária das Relações Exterior Armelina Lilly D. Rodrigues Alves. “ ...Nossa Obediência será paradigma para outras Obediências existentes dentro e fora do país...Cada um de nós tem de dar sua parcela e a cada dia, nossa Obediência torna-se mais reconhecida e respeitada . O material,se conquista mas o espiritual tem que se burilar e é essa nossa função como mestres.” Sereníssimo Grão Mestre Victor de Castro Neves). Os decretos nº 150/99 e 166/99, instituem oficialmente os rituais de Aprendiz e Companheiro da Obediência, respectivamente nos meses de Março e Setembro, anunciado em Dezembro/99 a conclusão do ritual de mestre, para a uniformização da ritualística. Um novo tratado de amizade foi anunciado em 26 de Junho de 1999, com a Grande Loja para o Rito de Memphis de Misraim para a República Argentina. A reunião, da Grande Loja Maçônica Mista do Brasil do dia 19 de Dezembro de 1999, foi realizada na Auguta Respeitável Loja Maçônica Simbólica Mista Phoenix nº 25, no oriente de Campinas, para a sagração do templo. Visando o crescimento, o fortalecimento e a valorização do nome da nossa Obediência, fomos visitados pelos Irs\ do Grande Oriente de Luxemburgo – Bruxelas Anné Lougrée, Monique Lock e Robert Cock , para uma avaliação dos trabalhos e posterior aprovação para o CLIPSAS . “ ...Há um princípio a ser observado. Agiremos sempre dentro do pressuposto que não há barreiras intransponíveis, o que pode existir é a nossa falta de disposição para transpô-las.” (Sereníssimo Grão Mestre Victor de Castro Neves). A reunião, da Grande Loja Maçônica Mista do Brasil, do dia 23/09/2000, foi realizada na Augusta Respeitável Loja Maçonica Simbólica Mista Harmonia Fraterna nº 17, no Oriente de Curitiba, para a Sagração do Templo. Os decretos nº 184/00 e 185/00 datados de 25/07/2000, respectivamente, criam a Biblioteca Maçônica “José Pereira de Carvalho”, em homenagem ao Irmão pelos relevantes trabalhos prestados a obediência, e nomeiam o Irmão Oigres Roberto Baruch Silva, Grande Bibliotecário, ficando de sua responsabilidade implantar e viabilizar o seu funcionamento. De acordo com o Grande Bibliotecário, Irmão Oigres Roberto Baruch Silva: “A Biblioteca representa mais um avanço em nossa obediência, pois sendo a Maçonaria uma escola iniciática e de formação, torna-se importante que se propicie aos obreiros os instrumentos necessários para pesquisa e estudo”. O acervo da Biblioteca, é composto por livros que foram doados pelos obreiros da Obediência e doações mensais do Sereníssimo Grão Mestre. Em Janeiro de 2001 a Obediência recebeu a visita de sindicantes do CLIPSAS, o Grão Mestre de Honra e Ministro das Relações Exteriores Irmão Dante R. Novoa, da Grande Loja de Língua Espanhola para os Estados Unidos da América do Norte, localizada em Nova York e o Grão Mestre Jefferson Isaac J. Scheer da Grande Loja Unida do Paraná, que assistiram a uma loja para constatar a ritualística, após ter sido feita uma auditoria jurídico- administrativa. Posteriormente a Obediência foi visitada pelo Grão Mestre da Grande Loja Maçônica do Chile, Irmão Diego Lago Marsino, que efetuou uma reavaliação da Obediência, explicando que os relatórios de ambas sindicâncias , seguiriam para a administração do CLIPSAS, para análise e posterior aprovação. A Assembléia anual do CLIPSAS ocorreu em Istambul, Turquia, no período de 24 a 28 de Maio de 2001, sendo a Grande Loja Maçônica Mista do Brasil representada na pessoa do Grão Mestre Victor de Castro Neves e esposa a Irmã Solange Augusta de Castro Neves, ocasião em que a admissão da Obediência a esta instituição, seria colocada em votação. Foi anunciada a admissão da Obediência ao CLIPSAS em 23/06/2001 através do Sereníssimo Grão Mestre. Foram criados no ano de 2001 através do decreto nº 187/01 a loja de dispensação de Peruíbe, 189/01 o Ritual de Instalação de Venerável mestre anunciados em ata de 24 de Março. Ativado em 23 de Junho, o Colégio Doutrinário e Litúrgico, com a nova designação “Colégio doutrinário, litúrgico, ritualístico e legislativo”, cujo objetivo é efetuar um estudo minucioso nas questões de ritualística, liturgia, legislação, doutrina e orientar, discutir com todas as lojas e seus obreiros para que atuem de forma harmônica. Tendo sido nomeado como Diretor o Irmão Carlos Eduardo Silva e vice-diretor o Irmão Oigres Roberto Baruch Silva. O Irmão Victor de Castro Neves foi reeleito e empossado como Grão Mestre para o período de 2001 a 2004, em 23 de Junho, nomeando como sua diretoria: Deputado de Grão Mestre – Sidnei Braga de Araújo Delegado do Grão Mestre (Região de Bauru) – José Antonio de Oliveira Delegado Adjunto (Região de Bauru) – Regina Adami Grande Primeiro Vigilante – Julieta Bichusky Grande Segundo Vigilante – Geraldo Scarabotto Grande Orador – Noriyuki Yoshino Grande Secretária Relações Interiores – Marisa Pedrosa de Almeida Grande Secretária de Relações Exteriores – Mariângela Alvarez Yamin Grande Tesoureira – Ivani Aparecida Carneiro Fischetti Grande Chanceler – Yvan Baptista de Oliveira Em 22 de Setembro foi regularizado e reconhecido pelo Supremo Conselho do Grau 33 e Ultimo Grau da Franco Maçonaria do Rio Grande do Sul os títulos do Grau 4,9,14,18 concedidos em 1985 aos Irmãos Nair Siqueira Rodrigues, Nilde Maria Ferriera Camolez, Julieta Bichusky, Geraldo Scarabotto, Sonia Marly Polido Pires, Dinancy Ortigoza, Cordélia Melar Petrarca Abdalla, Miguel Pires Roxo, Silvia Machado Torrecilha, todos do oriente de Bauru, São Paulo, através do Supremo Conselho da Franco Maçonaria Mista do Estado do Rio Grande do Sul, pelo então Soberano Grande Comendador Edgar Menna Barreto, também reconhecido e regularizado o título do Grau 30 do ano de 1984 ao Irmão José Severini Neto, pelo Supremo Conselho do Brasil, São Cristovão, Estado do Rio de Janeiro, ligado ao G.O.B. Sempre com a preocupação de manter todos os aspectos de regularidade na Obediência, o Sereníssimo baixou Ato Normativo com os seguintes termos: Ato Normativo nº 001/01, datado de 12 de Novembro de 2001 Nós, VICTOR DE CASTRO NEVES, Grão Mestre da Grande Loja Maçônica Mista do Brasil, com sede em São Paulo, à Rua Profª . Lygia de Azevedo Sá, 42 – Saúde, no uso das atribuições do nosso cargo e das Consuetudes da Maçonaria Universal, baixamos o presente Ato Normativo: “ Não se admite visitar uma Loja, ou ser visitado por membros de uma Loja, que não esteja jurisdicionada a uma Obediência legalmente constituída.” O não cumprimento deste Ato incorrerá na aplicação de medidas em conformidade com o art. 23, inciso II e IV,Capítulo VIII, dos Delitos Coletivos, do Código de Transgressões Administrativas e Disciplinares. Em 14.01.2002 foi fundada a A?R?L?M?S?M? Yoheshua Ben Pandira, Compondo sua Diretoria VEN?M?THALMA LUCIA BERTOZZI; 1º VIG?LUCIANA BATISTA PEREIRA; 2º VIG?MARIA ODETE SIMÃO; ORADOR?MÁRCIO BATISTA PEREIRA; SECRETÁRIA: MARISA PEDROSA DE ALMEIDA; TESOUREIRO?LUIZ ANTONIO VERGUEIRO CHANCELER? MARCIO SANTOS. Em 09.04.2002, fundado o Supremo Conselho do Grau 33 para a Maçonaria Mista do Brasil tendo como membros fundadores os seguintes Irmãos: ALCIDES DA CRUZ FILHO ANTONIO JOAQUIM MARTINS JUNIOR CARLOS EDUARDO SILVA JOSÉ CLAUDIO DOMINGOS MARIÂNGELA ALVAREZ YAMIN NORIYUKI YOSHINO OIGRES ROBERTO BARUCH SILVA OSÓRIO BERNARDINO GAMA VICTOR DE CASTRO NEVES Tendo sido eleita soberana Grande Comendadora a Irm? Mariângela Alvarez Yamin. No dia dezoito de maio de dois mil e dois foi feita a posse oficial da primeira administração do Supremo Conselho do Grau 33 para a Maçonaria Mista do Brasil, quando sua diretoria foi eleita ficando assim os cargos distribuídos: 1. Soberano Grande Comendador – MARIÂNGELA ALVAREZ YAMIN 2. Lugar Tenente Comendador – VICTOR DE CASTRO NEVES 3. Grande Chanceler Guarda do Selo – OSÓRIO BERNARDINO GAMA 4. Grande Ministro de Estado – NORIYUKI YOSHINO 5. Grande Secretário da Administração – JOSÉ CLAUDIO DOMINGOS 6. Grande Secretário das Finanças – ALCIDES DA CRUZ FILHO 7. Grande Chanceler das Relações Exteriores – OIGRES ROBERTO BARUCH SILVA 8. Grande Inspetor Litúrgico – CARLOS EDUARDO SILVA 9. Grande Secretário de Cultura e Comunicações – ANTONIO JOAQUIM MARTINS JUNIOR Para cerimônia de posse da diretoria contamos com a presença do Soberano Grande Comendador Paulo Bayard Batista Pereira, do Supremo Conselho do 33° e Último Grau da Franco Maçonaria Mista para a República Federativa do Brasil, que atua no estado do rio Grande do Sul. Após a cerimônia de posse a Soberana Grande Comendadora Mariângela Alvarez Yamin convidou todos os presentes para assistir a uma palestra apresentada pelo do Soberano Grande Comendador do Rio Grande do Sul Paulo Bayard, sendo feito logo após um coquetel comemorativo. Com o inicio das atividades do Supremo Conselho nossa ordem amplia seus horizontes e principalmente impulsiona a maçonaria mista e progressista em nosso País. ATO DE NOMEAÇÃO 02/02, datado de 11.04. 2002, da E?V?, nomeando o Irm? OIGRES ROBERTO BARUCH SILVA como seu representante Especial, com a finalidade específica de realizar SINDICÂNCIA NA GRANDE LOJA MAÇÔNICA UNIDA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, em cumprimento à tarefa outorgada, pelo CLIPSAS, à Grande Loja Maçônica Mista do Brasil. ATO DE NOMEAÇÃO 03/02, datado de 08.05.2002, da E?V?, nomeando o Irm? OIGRES ROBERTO BARUCH SILVA como seu Emissário Especial, para representar a Grande Loja Maçônica Mista do Brasil no Iº ENCONTRO LATINO-AMERICANO DA MAÇONARIA LIBERAL E ADOGMÁTICA, realizado aos 13.05.2002, no Templo da Grande Loja Unida do Paraná, Or? de Curitiba/Paraná . A GRANDE LOJA MAÇONICA MISTA DO BRASIL, PARTICIPOU DE DOIS IMPORTANTES EVENTOS, INDICATIVOS DA POSIÇÃO QUE OCUPA HOJE, NO CENÁRIO DA MAÇONARIA UNIVERSAL: Inaugurando sua história como obediência-membro do CLIPSAS, participou da ASSEMBLÉIA ANUAL DO CLIPSAS, realizada no período de 09.05 à 12.05.2002, no Or? de Curitiba/PR; na qual foi representada diretamente pelo Seren? Grão Mestre Victor de Castro Neves, acompanhado das IIrm?Mariangela Alvarez Yamin - Gr?Secr? RRel?EExt?, Maria Odete Simão - Gr?Hosp?, Célia Gutierrez Gama - Gr? Bibliot? e Responsável pelo Departamento de História da Obediência . No segundo evento, aos 13.05.2002, também no Or? de Curitiba, representada pelo Irm? Oigres Roberto Baruch Silva, participou do Iº ENCONTRO LATINO-AMERICANO DA MAÇONARIA LIBERAL E ADOGMÁTICA . Com o ideal de crescimento da Obediência, determinante do Grão Mestre Victor de Castro Neves, em Dezembro de 2002 filiou a Obediência a Augusta Respeitável Loja Maçônica Simbólica Mista III Milênio nº 26, sita á Rua Lagarto nº 2025 , Bairro de São José, Aracaju SE tendo como Venerável Mestre Annibal Corce Coré, Primeiro Vigilante Marcos Vinicius Tavares Oliveira, Segundo Vigilante Jailson Andrade Alves, em Abril de 2003 através do Decreto nº 219/03 criou-se a Loja de Dispensação ao Oriente de São Paulo, República Federativa do Brasil, com sede a R. Profa. Ligia de Azevedo Sá, 42, Saúde, tendo como Venerável Mestre Ivani Aparecida Carneiro Fischetti, Primeira Vigilante Maria Theodora Higino e Segundo Vigilante José Eduardo Parlato Fonseca Vaz. Em 16 de julho de 2003, através do decreto nº 229/03 foi criada a Loja de Dispensação no oriente do Rio de Janeiro, que terá por sede em edifício sito à Av. Franklin Roosevelt, nº 39 – Bairro Centro, cidade do Rio de Janeiro. Filiada a A?R?L?M?S?M? Órion em 09.12.2003, no Or? de São Paulo. O Irmão Victor de Castro Neves foi reeleito e empossado como Grão Mestre para o período de 2004 a 2007, nomeando como sua diretoria: Deputado do Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano Delegada do Grão Mestre para Região de Bauru/Campinas Lina Amália Bichusky Delegado Adjunto Sidnei Braga Araújo Delegado do Grão Mestre para Região de Araraquara/Taquaritinga/Jaboticabal Francisco Moutinho Ferreira Delegada Adjunta Ana Paula Campanhão Joveliano Delegado do Grão Mestre para Região de Curitiba/São Paulo/Peruibe/Aracaju Fábio Fischetti Delegada Adjunta Cristiane Lopes Presidente da Comissão de Leis Regina Marcia Leite Girandi de Figueiredo Presidente da Comissão de Publicações José Claudio Coutinho de Rezende Vice-Presidente da Comissão de Publicações José Eduardo Parlato Fonseca Vaz Grande 1º Vigilante Miguel Pires Roxo Grande 2º Vigilante Thalma Lucia Bertozzi Grande Orador Noriyuki Yoshino Grande Orador Adjunto Lucas Eduardo Perreira Grande Secretário Relações Exteriores Philippe Maillard Grande Secretária Relações Publicas Izilda Soledade Gimenez C. de Rezende Grande Tesoureira Ivani Aparecida Carneiro Fischetti Grande Tesoureira Adjunto Cristina de Vecchi Grande Chanceler Maria Teodora Higino Grande Mestre Cerimônias Regina Adami Grande Guarda do Templo Osório Bernardino Gama Grande Cobridor Externo Sonia Marli Polido Pires Grande 1º Diácomo José Antonio de Oliveira Grande 2º Diácono José Severini Neto Grande Hospitaleira Maria Ligia Cunha Ventura Grande Mestre de Harmonia Marcio Santos Grande Porta Estandarte Marcia Barcelos de Morais Oliveira Grande Porta Bandeira Valdileni Bosqui Rodrigues Grande Arquiteto Samir Issa Samara Grande Mestre de Banquete José Antonio Vieira da Costa Grande Bibliotecária Celia Gutierrez Gama Assistentes/Colaboradores Adriana de Medeiros Nogueira de Azevedo Ieda Maria dos Santos Luciana Batista Pereira Correspondentes Eliane Marques Bongiovani Fernanda Lucia de Souza e Silva Goda Marcos Vinicios Tavares Oliveira Maria Edna Bulzico Maria Imaculada C. Lorenci Figueiredo Marilei Aparecida Ramiro Navarro Merussi Paulo Roberto Silva Rogerio Almeida da Silva Rogerio Pereira Rodrigues Rosiney Vieira de Moraes Selma Santos Fernandes Telma Helena Ramos Yvan B. Oliveira Filiação da Aug?e Resp?Loja Maçônica Simbólica Mista SANTO ANDRE Nº 03, Or?do Rio de Janeiro, à Sereníssima Grande Loja Maçônica Mista do Brasil, a realizar-se no dia 02/10/2005. no templo sito à Rua Farani, nº 24 – Bairro Botafogo – Rio de Janeiro. Em 08.08.2006, partiu para o Oriente Eterno o Sereníssimo Grão Mestre, Victor de Castro Neves, assumindo o Grão Mestrado, o Irm? Paulo Geraldo Joveliano, que em concordância com o Regulamento Geral tem o dever de concluir o mandato até maio de 2007. Discurso de Posse Caríssimos e Caros IIrm:. O passar de nosso Grão Mestre Victor de Castro Neves, ao Oriente Eterno, fez com que nossa Obediência Maçônica vivenciasse novamente um período de transição, é certo, porém, que todos nós somos conscientes do trabalho, da dedicação, da lealdade e do amor que nosso Mestre teve para com nossa Ordem Maçônica e jamais devemos esquecer de tudo o que foi feito. Porém, outros períodos de transição transcorreram em tempos passados, quando os Grãos Mestres Alfredo Cabral, Fauaz Abdalla, Alfio Sampieri,Walson Antonio Gardelin, foram sucedidos sucessivamente e hoje aqui estou com o dever de suceder ao Grão Mestre Victor de Castro Neves, e ao se repetir à história encontro-me fazendo parte de uma magnífica galeria de Grãos Mestres que muito fizeram desde o surgimento de nossa Obediência e tenho a certeza que de onde estiverem irão guiar meus passos para que “eu” possa de maneira sensata e com retidão conduzir o destino de nossa Obediência, razão pela qual serei eternamente grato ao GADU por conceber esta oportunidade e ter sido um escolhido a ocupar este cargo, digo ter sido um escolhido, pois tudo na vida tem seu significado, e assim, se nosso saudoso Irm?Victor de Castro Neves escolheu-me para dividir o Trono de Salomão durante o Grão Mestrado de 2004/2007, é porque realmente confiava na minha pessoa, ocasião em que fomos eleitos por maioria dos votos dos queridos IIrm, e assim, deveria “eu” estar aqui, por isso digo-lhes, mesmo ocupando o cargo de Grão Mestre pelo curto período de 10 (dez) meses, sinto-me no dever e na obrigação de fazê-lo com Lealdade, Dignidade, Amor e Dedicação não apenas em relação a Nossa Ordem Maçônica, mas principalmente pelo respeito que tenho pelos queridos IIrm:., que juntos comigo fazem por integrar e irão manter uma Obediência Maçônica forte e respeitada perante os olhos da Maçonaria Universal. É notório que irá surgir receios por tratar-se de que hoje ocupa o mais alto cargo de nossa Obediência, uma pessoa bem mais jovem dos que sucederam anteriormente, mas posso lhes afirmar que esta condição não fará nenhuma diferença ao meu Grão Mestrado, mas certamente este curto tempo de Grão Mestrado ao qual estou sendo empossado, sofrerá comparações, fato que na verdade jamais gostaria que viesse a ocorrer, pois me deparo assumindo o Grão Mestrado em um período de transição e principalmente em final de mandato, fatores que nitidamente irão dificultar todo e qualquer trabalho a ser desempenhado bem como idéias a serem colocadas em prática, por isso se tiverem que serem feitas comparações que as façam, mas façam em relação com a Lealdade, Dedicação e Respeito para com nossa Obediência e aos queridos IIrm:., por isso meu único sonho é poder ao menos dar continuidade ao belíssimo trabalho feito até o momento, e se surgir criticas tenha a certeza de que irei respeitar, pois prefiro os que me criticam a os que me bajulam, os que me criticam me corrigem e os que me bajulam me corrompem. E como não poderia ser diferente, a história do homem começa no momento de seu nascimento ou de sua encarnação, e se estamos aqui hoje, não é por acaso, é porque nós mesmos desejamos, embora para queixar-nos depois, já que nossas queixas foram previstas e anunciadas antes de nossa reencarnação, e nada sucede se nós não quisermos, e “eu” quero estar aqui e poder desempenhar o período de Grão Mestrado que o GADU me permitir, e tenho fé em sua bondade e em seu poder onipotente, e saibam que tudo depende das primeiras sementes, se forem bem lançadas, podemos ficar certos que produzirão os mais belos frutos, quer se trate elas de plantas, animais, homem e Maçonaria. Ademais, tenho plena convicção de que meu sonho maçônico se assemelha aos de todos os IIrm que integram nossa Ordem Maçônica, motivo pelo qual não me sinto sozinho ocupando o cargo no qual hoje estou sendo empossado, pois tenho ao meu lado IIrm leais, sinceros e verdadeiros, dispostos a realizar uma administração sólida e coesa, e se nós nos permitirmos iniciar um trabalho unido como verdadeiros IIrm:. conseguiremos atingir nossos objetivos, pois nada é tão bom que não possa ficar ainda melhor. Por fim deixo a mensagem aos queridos IIrm:. de que vocês tenham em min mais do que um Irmão que ocupa o cargo de Grão Mestre, tenham um Irmão de verdade e que crê que “TUDO NA VIDA VALE A PENA QUANDO A ALMA NÃO É PEQUENA”. Sereníssimo Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano Através do Decreto 309/06, o Sereníssimo Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano cria a Loja de Dispensação no Oriente de Joinville, em 26.08.06, tendo como sede em edifício sito à Rua Ricardo Landmann, 97 – Santo Antonio – CEP. 89218-200, Joinville – SC e, cuja direção estará a cargo das Luzes: Venerável Mestre: Irm?JADER DA COSTA NERY 1º Vig? Irm? RISOMAR MATOS MARIAL 2º Vig? Irm? JOSE BONEZZI Em Setembro do mesmo ano, o Sereníssimo Grão Mestre assina o Tratado de Amizade entre a grande Loja Maçônica Mista do Brasil e a Ordem Maçônica Mista Internacional “LE DROIT HUMAIN” – o Direito Humano, maior e mais respeitada Obediência Maçônica Mista em todo o mundo. Em Novembro de 2006 a Grande Loja promove o II Encontro de Lojas, tendo como objetivo principal incentivar o aprimoramento cultural e intelectual além de promover o estreitamento nas relações entre os obreiros de todas as Lojas da Obediência. O grandioso evento possibilitou apresentação de trabalhos e debates, em salas separadas, nos graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre, além de palestra pública aos amigos que prestigiaram o evento. Ainda no mesmo ano, atento às necessidades de cada Loja, acerta com a Sob? Gr? Comend? da Federação Brasileira da Ordem Maçônica Mista Internacional “LE DROIT HUMAIN”, Irm?Sara de Cácia Fernandes Soares de Azevedo, a concessão de espaço no Templo da Loja dessa Obediência no Or?de Joinville, para a Loja de Dispensação do mesmo Or?, destinada à realização de suas Sessões de Ordem Maçônica, viabilizando dessa maneira, o fortalecimento dessa Loja. Em 24 de março de 2007 é aprovada a nova redação do Estatuto da Grande Loja Maçônica Mista do Brasil, em conformidade com o novo Código Civil, mantendo assim, a absoluta regularidade de nossa Obediência em todos os aspectos jurídicos, neste mesmo aspecto a nova redação do Estatuto da GLMMB assegura a todos os Mestres Maçons o direito de vós de voto perante a Grande Loja, o que nunca havia ocorrido em nossa Obediência Maçônica. Nesta mesma época o Sereníssimo Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano, implantou perante a Obediência a Identidade Maçônica, que foi expedida gratuitamente a todos os Obreiros filiados a Grande Loja Maçônica Mista do Brasil. Em 19 de maio de 2007, O Irmão Paulo Geraldo Joveliano foi aclamado em eleição para o cargo de Grão Mestre para o período de 2007 à 2010, e sua Administração atual encontra-se assim composta; SEREN?GRÃO MESTRE PAULO GERALDO JOVELIANO DEPUTADO DO GRÃO MESTRE ALCIDES DA CRUZ FILHO DELEGADOS DO GRÃO MESTRE REGIÃO: SÃO PAULO, CAMPINAS e RIO DE JANEIRO JOSÉ CLÁUDIO DOMINGOS (Delegado) SIDNEI BRAGA DE ARAUJO (Adjunto) REGIÃO: TAQUARITINGA, JABOTICABAL, BAURU e ARARAQUARA FRANCISCO MOUTINHO FERREIRA (Delegado) FERNANDA LÚCIA DE SOUZA E SILVA GODA (Adjunta) REGIÃO: CURITIBA e JOINVILLE CRISTIANE LOPES (Delegada) DIRETOR DO COLÉGIO LITURGICO E DOUTRINÁRIO OIGRES ROBERTO BARUCH SILVA SUB DIRETOR DO COLÉGIO LITURGICO E DOUTRINÁRIO MARIA CELESTE NABAIS DE CARVALHO LAURO SECRETÁRIO DO COLÉGIO LITURGIDO E DOUTRINÁRIO JOSÉ ARNALDO ALVES VIEIRA PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LITURGIA MURILO MENON GONÇALVES VICE PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LITURGIA GIL GILBERTO GARCIA DE CARVALHO OFICIAL DA COMISSÃO DE LITURGIA EVERALDO DIAS DONATO PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LEIS GLINDON FERRITE VICE PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LEIS NORMALUCIA DO CARMO SANTOS NEGRETTI OFICIAIS DA COMISSÃO DE LEIS YARA PETRONILHA CHAGAS JOSÉ EDUARDO PARLATO FONSECA VAZ MARACY CARMO SILVA MARQUES FERRAZ PRESIDENTE DA COMISSÃO DE PUBLICAÇÕES LEONARDO ALVES MOLINA VICE PRESIDENTE DA COMISSÃO DE PUBLICAÇÕES JAILTON FERREIRA OFICIAL DA COMISSÃO DE PUBLICAÇÕES LILIANA TEREZINHA MARTUCCI COLABORADOR DA COMISSÃO DE PUBLICAÇÕES HAMILTON PEREIRA DA SILVA PRESIDENTE DA COMISSÃO DE ASSUNTOS GERAIS JOSÉ CARLOS LOPES VICE PRESIDENTE DA COMISSÃO DE ASSUNTOS GERAIS YVAN BAPTISTA DE OLIVEIRA OFICIAIS DA COMISSÃO DE ASSUTNOS GERAIS MIGUEL PIRES ROXO MARIA CLÁUDIA BEZERRA BESSA JOSÉ SEVERINI NETO PRESIDENTE DA COMISSÃO DE FINANÇAS ROBERTO MERUSSI VICE PRESIDENTE DA COMISSÃO DE FINANÇAS JEFFERSON DIAS DE LIMA JACOMO OFICIAL DA COMISSÃO DE FINANÇAS ROSINEY VIEIRA DE MORAES PRESIDENTE DA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES LUIZ CARLOS FRAGA VICE PRESIDENTE DA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES PAULO ROBERTO GARCIA DE CARVALHO OFICIAL DA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES APARECIDA DONIUZETTI BRUNETTI MENON GONÇALVES PRESIDENTE DA COMISSÃO DE BENEFICÊNCIA ROGÉRIO PEREIRA RODRIGUES VICE PRESIDENTE DA COMISSÃO DE BENEFICÊNCIA GIZÉLIA MERUSSI OFICIAL DA COMISSÃO DE BENEFICÊNCIA ANA LÚCIA HONORATO DE OLIVEIRA PRESIDENTE DA SECRETARIA DE CULTURA SIDINEI BRAGA DE ARAÚJO FILHO VICE PRESIDENTE DA COMISSÃO DE CULTURA MÁRCIO SANTOS OFICIAIS DA SECRETARIA DE CULTURA MARIA CRISTINA BERNARDI RODRIGUES ELIZABETH CRISTINA DE AZEVEDO MÁRCIA INÊS MIRRA NOVICKIS LAURA MARIA DE ALMEIDA SETTE GR?1º VIGILANTE JOSÉ ANTONIO DE OLIVEIRA GR?2º VIGILANTE PAULO ANGELLI BICUDO GR?ORADOR HUMBERTO LUIZ PUCCINELLI GR?ORADOR ADJUNTO ALEXANDRE DOS SANTOS CORDEIRO GR?SECR?RREL?EEXT? PHILIPPE MAILLARD GR?SECR?RREL?EEXT? ADJUNTO KARIN MCQUADE ZIMMERMANN GR? SECR?RREL? PUBLICAS SANDRA REGINA PIVA GR? SECR? RREL? PÚBLICAS ADJUNTA FLORINDA KAZUKO SHIMAZAKI GR?TESOUREIRO DANILO JUNQUEIRA GR?TESOUREIRO ADJUNTO ALFREDO VIEIRA CUNHA GR?CHANCELER JULIANA APARECIDA NUNES PEREIRA RODRIGUES GR?M?CERIMÔNIAS ADALBERTO FRANCISCO CHAGAS GR?GUARDA DO TEMPLO MARIA TEODORA HIGINO GR?COBRIDOR EXTERNO RISOMAR MATOS MARIALVA GR?1º DIÁCONO MARINALDO BORGES GR?2º DÍACONO LAUDEMIR CELSO BOLOGNA GR?HOSPITALEIRA CRISTIANE ERLENE LONGHITANO GR?M?DE HARMONIA DIRCEU ENEY GR?PORTA ESTANDARTE LUIZ FERNANDO MOURA BONADIA GR?PORTA BANDEIRA LEIVA APARECIDA CAMILO SAMARA GR?ARQUITETO MAGDA APARECIDA ANDRADE ARAÚJO GR?M?DE BANQUETE LUCINEIDE GIACOM GR? BIBLIOTECÁRIA ANA ELMA DAMOUS BARUCH SILVA GR? BIBLIOTECÁRIA ADJUNTA LUCIANA BATISTA PEREIRA Compromissado com os ideais democráticos, o Sereníssimo Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano logo ao assumir o cargo, tendo como ideal a completa reestruturação da administração da Obediência e buscando a participação de todos, publica o Decreto n.º 363/07, criando a Assembléia Constituinte, atendendo antigo anseio de obreiros, que a muito desejavam. Seguindo nos mesmos moldes dos compromissos assumidos o Sereníssimo Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano ao assumir a administração da Grande Loja Maçônica Mista do Brasil, procedeu a retomada dos trabalhos da Grande Biblioteca JOSÉ PEREIRA DE CARVALHO a qual se encontrava a mais de um ano inoperante, assim através do belíssimo trabalho realizado pela Irm? TELMA HELENA RAMOS a frente do cargo de Grande Bibliotecária conseguiu realizar com toda dedicação a reestruturação de seu acervo colocando inteiramente a disposição de todas as Lojas Jurisdicionadas e de seus Obreiros; Através do Decreto n.º 364/07, o Sereníssimo Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano, procedeu a criação da Secretaria de Cultura composta pelos Membros Sidinei Braga de Araújo Filho (Presidente), Marcio Santos, Maria Cristina Bernardi Rodrigues, Elizabeth Cristina de Azevedo, Márcia Inês Mirra Novickis e Laura Maria de Almeida Sette, buscando a divulgação da Grande Loja Maçônica Mista do Brasil, através de Palestras, Encontros, Sessões Públicas e demais meios necessários para esta finalidade. Após ter assumido a administração da Grande Loja Maçônica Mista do Brasil, o Sereníssimo Grão Mestre implantou o sistema de reuniões itinerantes, e cada uma das Reuniões são realizadas nos Orientes em que estão situadas as Lojas Jurisdicionadas de nossa Ordem Maçônica, a fim de proporcionar maior participação de todos e o critério de igualdade. O novo pensamento implantado na Obediência, tem reflexos positivos e repercute rapidamente, a GLMMB recebe pedido de filiação da A?R? L? CAVALEIROS DA SAGRADA ORDEM DA ARTE REAL DO SILÊNCIO, composta de irmãos que militam a muitos anos na maçonaria masculina, valorosos irmãos que romperam com a cultura de não reconhecer a mulher na Maçonaria. Em 15.08.2007 é filiada, em Templo próprio, tendo como Venerável Mestre o Irm? Paulo Agnelli Bicudo e os demais Membros Emanuel de Aquino Lopes, Osmar Botta Bueno, Wander dos Santos de Oliveira, Vicente Buono, Wagner Tadeu Fernandes Dnófrio, Oswaldo Napolitano Júnior, Luiz Souza Borges e Waldomiro Ramos Ferreira. Tendo o Sereníssimo Grão Mestre presidido a Sagração do Templo, no bairro das Perdizes, Or? de São Paulo. No mesmo mês de Agosto, cumprindo seu programa de governo, o Sereníssimo Grão Mestre entrega em mãos ofício ao Sr. Prefeito da cidade de São Paulo, Exmo Sr. Gilberto Kassab, pleiteando Imóvel para que a GLMMB obtenha sua sede própria. Em 22 de setembro de 2007 no Templo da A?R?L?M?S?M? “Phoenix n.º 25”, no Or? de Campinas/SP, o Sereníssimo Grão Mestre PAULO GERALDO JOVELIANO, presidiu a Sessão de Instalação da Assembléia Constituinte da Grande Loja Maçônica Mista do Brasil, composta pelos Deputados eleitos por suas Lojas, na qual por voto unânime dos Constituintes presentes, foi eleito como Presidente da Assembléia Constituinte o Ir? OIGRES ROBERTO BARUCH SILVA, o qual foi empossado e de imediato iniciou os trabalhos. A Assembléia Constituinte representa momento decisivo da luta do povo maçônico. A nova administração representa um novo passo no caminho da democratização. Por ela o povo maçônico, detentor originário da soberania nos regimes democráticos, delegou aos Constituintes poderes para elaborar, sob os auspícios do G?A?D?U?, livre e soberanamente, a nova Constituição, que assegurará a nossa Obediência o autêntico Estado democrático de direito. Nessa mesma ocasião, o Sereníssimo Grão Mestre apresenta o Projeto de Mútua Maçônica, demonstrando real preocupação com seus obreiros e familiares, o qual foi aprovado por Assembléia Geral e implantado através do Decreto n.º 397/08. Em 20 de Outubro de 2007 é fundada a A?R?L?M?S?M? IBIS, n.º 31, tendo como Ven? Mest? Liliana Terezinha Martucci, e os demais Membros Maracy C. Marques Ferraz, Márcia Inês Mirra Novickis, Flávio Bulgarão, Marcos Aurélio L. Costa Júnior, Tatyana Martucci de Lara, Karin McQuade Zimmerman, Renata Vasnizi, Maria Silvana Santos Oliveira, todos OObr? migrados da Loja O Grande Arcano n.º 08. Em 15 de Novembro de 2007 o Sereníssimo Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano, concede através do Decreto n.º 371/07 a criação da Loja de Dispensação I, do Or? de São Paulo/SP, fundada pelos IIrm.´. Nancy Ferraz Cuogo “Ven?Mest?” e demais Membros, José Cláudio Domingues, Dirceu Eney, Normalucia do Carmo Negretti, Marcio Calixto, Sueli de Castro Fernandes, Ana Elma Damous Baruch Silva, Patrícia Augusta Ribeiro Barros”. Em 12 de janeiro de 2008, e realizada a Cerimônia de Lançamento da Pedra Fundamental, em terreno a ser construído o Templo próprio da A?R?L?M?S?M? O Grande Arcano nº 08. Que com o apoio e auxílio de valorosos irmãos, das Lojas co-irmãs e também da Grande Loja, constrói em tempo recorde sua sede, possibilitando assim, a Sagração do Templo, em 12 de abril de 2008. Atendendo a vontade de todos os obreiros, é aprovada a Mútua Maçônica em Assembléia de Grande Loja, em 29 de março de 2008. Após belíssimo trabalhão realizado pelo Irmão Leonardo Molina, obreiro da A?R?L?M?S?M?Santo André nº 03, Or? do Rio de Janeiro, é habilitado na internet o novo site da GLMMB, www.grandelojamista.com.br que além de divulgar nossa instituição, passa a ser uma grande ferramenta de comunicação entre as Lojas jurisdicionadas, disponibilizando ainda um e-mail para cada uma das Lojas Jurisdicionadas e para os Órgãos da Grande Loja. Aos 24 dias do mês de Maio de 2008, a Grande Loja procedeu a realização de evento comemorativo do 40º aniversário de fundação, o evento transcorreu no Hotel Fazenda Salto Grande, Or? de Araraquara, coroado de grande êxito, não só pela grande participação de obreiros, familiares e amigos, como pelo espírito fraternal que iluminou essa marcante data. Discurso do Sereníssimo Grão Mestre: Que a G? D? G? A? D? U? seja nas Luzes da Ordem, do alto da Abóbada do Augusto Templo, o Olho que Tudo Vê e não pestaneja, olha profundamente estas OOf? e observa os OObr? e suas ferramentas! IIrm? amados domai o tigre e alimentai o leão com leite. Que as vossas ferramentas estejam sempre aparelhadas e seja de matéria-prima. Que o vosso Malho seja maciço e de rija têmpera; porque ai de vós se ele tiver falha e resvalar na cabeça do Cinzel. Cuidai de vosso Esquadro! Se ele for de metal maleável, jamais servirá, pois poderá sofrer a influência do ambiente e diminuir ou dilatar-se. Ele deverá ser feito da matéria-prima que resista a todas as oscilações da temperatura, de forma tal que, tanto nos tempos e lugares, no Equador e nos Pólos, sejam sempre o seu ângulo de 90º. Os velhos OObr? nos aconselham a não fazermos uso delas, sem primeiro examina-las. Lembrai-vos sempre que, assim como uma taça pode ser substituída por outra o vosso Compasso pode ser aberto e fechado apenas um milímetro. Zelai e vigiai constantemente as vossas ferramentas para que elas estejam sempre prontas e nos justos e perfeitos lugares, a fim de que o tempo seja bem aproveitado na Obra. Espero que as Lojas evidencie seus esforços, em busca do conhecimento tornando-se reconhecida como uma Instituição que tem por objetivo tornar feliz a humanidade, pelo amor, pelo aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância, pela igualdade, pelo respeito à autoridade e a crença de cada um, sem distinção de sexo, cor ou condição social. Que entre nós reine a felicidade tranqüila, e que sempre possamos cultivar desinteressadamente a bondade e o amor fraternal, dentro e fora de nossos Templos, aplicando incessantemente os princípios da Tríade Maçônica “LIBERDADE – IGUALDADE E FRATERNIDADE”, fazendo com que nossos ensinamentos sejam transmitidos puros e inalteráveis de geração em geração, e que nossos sucessores possa realizar outras solenidades como esta, como uma data auspiciosa para o progresso de nossa Veneranda Instituição, a fim de continuar sendo imorredoura. Cultivai as três acácias: a Nelótica, a Lebeck e a Fistulal. E façais o vosso tempo de tal forma que o Mestre fique satisfeito com ele. E quando vos puderdes dizer: “AS ACÁCIAS ME CONHECERAM”, então escondereis a Ciência e a Luz, e com a Força do Poder vencereis a Fatalidade. Que o G?A?D?U? através de seu poder onipotente abençoe e proteja a todos nós, mantendo-nos unidos na senda do bem. Paulo Geraldo Joveliano Grão Mestre Em Assembléia Geral da GLMMB realizada em 21 de Junho de 2.008, foi aprovada a alteração do endereço da sede oficial da Grande Loja, passando a situar-se na Rua Professor Marcondes Domingues, n.º 293, Bairro Parada Inglesa, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo – CEP. 02245-010, permanecendo o endereço da Grande Secretaria como sendo Caixa Postal n.º 48, Matão/SP, CEP. 15.990-970. Em 26 de Julho de 2008, o Sereníssimo Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano, através do Decreto n.º 408/08, procedeu a criação da Loja de Dispensação II, do Or? de São Paulo, fundada pelos IIrm? Carlos Alberto da Silva, Helen Cristina Mareth, Cristiane Jardim de Souza Soares e Mauricio de Souza Soares. Membros da União das Obediências Signatárias do Apelo de Strasburgo (CLIPAS) Centro de Ligação e Informação das Obediência Signatárias do Apelo de Strasbourgo As Obediências Signatárias - Honram-se da fidelidade absoluta às margens de tolerância, de fraternidade e de união contidas no artigo 1º da Constituição de Anderson ( 1723 ) e cujo o respeito representa sua regra de ouro. - Estimam que a Franco-Maçonaria tem por missão “reunir pessoas que, sem esta, continuariam “desconhecidas “ e que o Franco-Maçom deve ser essencialmente um elemento de concórdia entre todos os homens. - Consideram que o essencial da Maçonaria reside em seu ideal social de fraternidade e de dever e não na observância rígida de algum costume tradicional; que uma espiritualidade que une estreitamente o homem ao futuro da humanidade e à melhora de sua condição tem tanto valor moral que aquela que este homem pode encontrar em suas relação com um principio supranatural. Para estas Obediências, iniciação, filantropia, espiritualidade não exclui uma votação de humanismo e de progresso; e meditação não impede a ação. O respeito aos ritos e à tradição não impede: - que se passe uma mensagem de tolerância, de fraternidade e de união; - que se inspire nos homens uma vontade de elevação pessoal e de concórdia; - que se ofereça aos jovens um ideal vasto e mais generoso. Desta maneira forma que o rio somente é fiel à sua fonte em seu curso para o mar, uma Maçonaria que se recusa a acompanhar os progressos humanos, trais as próprias intenções de seus fundadores. Por esta razão nossa Maçonaria é progressiva, consciente em realizar na sociedade científica moderna e generosa intenção de nosso Mestre Anderson, por seu prolongamento natural, a liberdade completa do espírito, não admite nenhuma limitação à liberdade absoluta de consciência. A realização deste ideal exige o esforço de todos os Maçons em harmonia onde cada nota conserva seu valor, respeitando da liberdade de cada um. Uma maçonaria que pretende completar sua missão, não saberia relevar nenhum dos seus valores morais capazes de fortifica-la. Todos os homens, qualquer que seja sua raça, sua religião, sua situação social, seus ideais filosóficos ou políticos, sua concepções econômicas,se forem livres e pobres, devem comungar em uma mesma vontade de união para permitir a edificação de uma vasto agrupamento de maçom universal, cuja necessidade é mais imperativa que nunca. Se exclusivamente persistem, elas não partem de nós proibimos de elevar a nós mesmos, longe de ser um obstáculo à União, nós pensamos que a diversidade dos valores morais constitui um fator de riqueza intelectual, espiritual e moral indispensáveis ao seu desabrochar. Estamos certos de que os Maçons que não admitem a liberdade absoluta de consciência, são imperfeitamente iluminados e que nosso dever é ajuda-los em seu encaminhamento à Luz. Respeitosas de todas as tradições, de todos os ritos, de todos os símbolos, de todas as crenças, da liberdade absoluta de consciência, fiéis ao espírito da Constituição de Anderson de 1713, preocupadas em deixar a cada Maçom o cuidado de se determinar livremente sobre a escolha dos Ritos e a interpretação, as Obediências Signatárias lançam apelo a todas as Maçonarias do Mundo, afim de que forme entre elas uma Cadeia de União indissolúvel que assegurará o triunfo do ideal maçom e conduzirá a humanidade à Beleza e à Bondade. Fonte: Grande Loja Maçônica Mista do Brasil. Acesso em http://www.grandelojamista.com.br/historia/

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

MAÇONARIA: RITO E RITUAL DE EMULAÇÃO (by Formadores de Opinião).

A palavra “rito” tem sua origem na língua latina; ritus, -us que significa cerimônia. Rito é um conjunto de rituais; é uma sucessão de palavras, gestos e atos que, de maneira repetitiva, compõe uma cerimônia completa. O rito pode ser religioso ou não. O ritual, apesar de seguir um padrão ao ser executado, não deve ser mecanizado, automatizado. Ritual é, então, a execução de uma cerimônia, o experimentar de sensações, a motivação de intentos, de valores, a vivência de um rito, a vivência de uma cerimônia. Um rito, por exemplo, o Rito Escocês Antigo e Aceito (REAA) é composto por dezenas de rituais: 3 dos graus simbólicos, 30 dos altos graus, rituais de iniciação, de elevação, de exaltação, de instalação e posse de Venerável, reassunção de Venerável, ritual de banquete, ritual de bodas, ritual de pompa fúnebre, etc. O ritual é, pois, um conjunto de atividades organizadas, no qual, as pessoas que o executam se expressam por meio de gestos, de símbolos, de linguagem (também, do silêncio) e de comportamentos, que transmitem um sentido coerente com um objetivo definido. O caráter comunicativo do rito é de extrema importância, pois não é qualquer atividade organizada que constitui um rito. Os ritos podem ser jurídicos, militares, morais, religiosos, diplomáticos, maçônicos, etc. São empregados sempre que se pretende impor uma determinada ordem a ser seguida, uma determinada regra, uma diretriz e, por força de lei, ou de costume ou, ainda, por consenso; deve ser seguido, sob pena de infringir o sentido, o intrínseco, que ele pretende simbolizar. A vida é repleta de ritos que são seguidos até sem se perceber, de tão arraigados que estão no viver. Efetivamente, vive-se e respira-se ritos diuturnamente. Exemplos: ao se apertar a mão, num cumprimento, está-se executando um rito que, no passado, simbolizava: “ao apertar sua mão ocupo-a tal que me é impossível, também, desembainhar uma espada contra você”. Vale dizer: “sou amigo, não sou agressivo”. Ninguém, hoje pensa em espadas, ao apertar uma mão. O beijo é outro rito: demonstração de afeto, carinho. Simboliza: “ao pressionar meus lábios estou transferindo e usufruindo um sopro de vida a você”. Quando você beija sua esposa não pensa em transferir um sopro a ela. Não se pensa assim ao beijar. Liturgia (λειτουργία, “serviço público” ou “trabalho público”) é composto de “laós” (povo) e -urgía (trabalho, ofício). Modernamente, significa celebração de um ritual formal e elaborado. A liturgia pode ser religiosa ou não. Místico (μυστικός, “relativo aos mistérios”), significava, originalmente, a crença que admite a comunicação do homem com Deus. Hoje, num sentido mais lato, místico é um iniciado que alcançou (ou que detém) um segredo importante. Tem, também, o sentido de contemplação. Uma pessoa mística é contemplativa. A palavra, entretanto, tem sido usada para todos os tipos de conhecimento esotérico (religioso ou não), isto e’, conhecimento não susceptível de verificação, destinado a uns poucos iniciados. Diferentemente do sentido de exotérico, que é o conhecimento não susceptível de verificação, destinado à ampla divulgação. O esoterismo e o exoterismo podem ser religiosos ou não. Conhecimento não susceptível de verificação não quer dizer, necessariamente, que não seja racional. Mítico (relativo a mito, do grego μύθος – mythos) é aquilo que pertence a um mito ou que é originado de um mito. Mito é um relato fantástico, de tradição oral, que, geralmente, guarda um fundo de verdade, heroico, narrado com objetivo de pregar um fundamento moral. É uma alegoria. Os rituais maçônicos são místicos (porque esotérico destinado a uns poucos iniciados, em cada grau), são míticos (porque alegórico com fundamento moral) e são não-religiosos. Uma vez definido estes conceitos, é importante lembrar que, na maçonaria, num ritual, cada palavra, cada gesto, cada ação (incluindo o silêncio), têm um significado simbólico. Nada é feito no ritual sem uma razão, sem um sentido. Na maioria das vezes, não se sabe o significado de cada uma das ações. Mas, certamente, há significados simbólicos que, aos poucos, se descobre, se desvenda e se revela (isto é, retira-se os véus), em cada execução do ritual. Aí está uma das riquezas do ritual: a descoberta incessante, contínua, de cada significado simbólico. No final deste trabalho dar-se-á alguns exemplos simbólicos, desvendados no Rito Brasileiro. Raramente, absorvem-se integralmente os textos dos rituais. Absorve-se, assimila-se, sempre, imagens isoladas, símbolos isolados, frases e fragmentos, dependendo dos interesses imediatos e do estado mental de cada um. Estes fragmentos passam como fluídos pelas mentes de quem participa. Interessante e importante esta observação: absorve-se, sempre, de forma fragmentária. Por isso, talvez, os rituais são tão repetitivos. A cada execução do ritual, a cada repetição, seleciona-se, inconscientemente, aquilo que se absorve. A seleção é uma escolha de textos benéficos, generosos, isto é, tem um viés polarizado pelos interesses imediatos e atuais de cada indivíduo. Por vezes, percebe-se que, a cada vivência do ritual, encontra-se pequenas coisas que antes não se havia dado conta. E dá-se conta que estas pequenas coisas são importantes. É como se o ritual se renovasse, embora permaneça o mesmo há muitos séculos. É como se o ritual se reinterpretasse e se corrigisse a si mesmo. Isto é fantástico e depende só da mente, das sensações, dos hábitos, da existência, do espírito de cada um. Uma afirmação muito importante: toda corporação que usa rituais litúrgicos, religiosos ou não, todo e qualquer ritual e toda ritualística é, apenas, um meio e, nunca, um fim. Coloca-se, então, uma questão fundamental: meio para quê? 2. Origens do ritual: O ritual maçônico é muito antigo. Originou-se, provavelmente, no século XIV. Nenhuma pessoa o “compôs” ou o “inventou” — não existiu um autor. Representava a perpetuação das atividades e práticas dos maçons operativos (maçons de ofício, pedreiros e construtores), de seus usos e aplicações de trabalho e de seus costumes. Não era nem mesmo um ritual; foi simplesmente chamado de “trabalho” ou “work”. Desde o século XIV e até hoje, no Reino Unido, é chamado de “work” e não de ritual. Ritual e rito são palavras que apareceram, na maçonaria, em França, no século XVIII. Foram adotadas pelos norte-americanos, brasileiros, alemães e demais países continentais, mas não pelos britânicos. Do que constava esse “work” dos maçons operativos ou maçons de ofício? Um exercício de imaginação, baseado em evidências, pode-se visualizar um ritual (“work”). O que está abaixo são conjecturas, suposições. Não existe nada escrito sobre isso. Todo novato que entrava para uma guilda de maçons operativos tinha, certamente, que fazer um juramento, promessa ou compromisso. Por quê? Juramento para não revelar os segredos de construção, pois não havia plantas, planejamentos ou cálculos, somente segredos, conhecimento pragmático, conhecimento que importa o êxito prático e desprovido de teorias. Acresce o fato que a grande maioria dos maçons operativos era analfabeta. E as catedrais góticas levavam muitas gerações para serem construídas. A catedral de Notre Dame, em Paris, por exemplo, demandou 182 anos de construção (seis gerações, à época). Uma ideia de como trabalhavam e viviam os maçons operativos na construção de catedrais, pode ser lida num romance de Ken Follet1 (Follet, 1992) — “Os Pilares da Terra”. Embora romance, as circunstâncias de acontecimentos e a conjuntura são bastante verdadeiras. Todo conhecimento de construção era pragmático e esses segredos de como construir eram transmitidos oralmente. Ao novato, fornecia-se instruções de como trabalhar; obviamente, era provido de ferramentas e instruções de seu uso. Era ensinado, também, como manter as ferramentas em boas condições de uso e instruído sobre as responsabilidades do novato. A guilda era presidida e supervisionada por um Mestre e seus assistentes. A nomenclatura da época, no Reino Unido, era Master of the Lodge (Mestre da Loja, posteriormente, nomeado Venerável Mestre) e os assistentes eram warden (pessoa que cuida de um lugar determinado e assegura que as regras são obedecidas, ou seja, zeladores, guardadores, posteriormente nomeados Vigilantes). Havia, também, os “trabalhadores do chão” ou “oficiais do chão” (officials of the ground) que transmitiam ordens do Mestre da Loja para os Zeladores; esses “trabalhadores do chão” deram origem aos Diáconos, e nas lojas do continente europeu, especialmente as francesas, aos Expertos. Um “comunicador” organizava o trabalho; este “comunicador” deu origem ao Diretor de Cerimônias. O Mestre e seus assistentes, também, davam instruções aos novatos. Este grupo de trabalhadores desenvolveu sua própria terminologia, denominou outros cargos de seus oficiais. Forneceu, também, a cada membro do grupo, modos reservados de identificação — senhas, palavras sagradas — para provar sua condição de membro do grupo no estrangeiro ou entre estranhos. Cada guilda cuidava de seus próprios trajes, aventais de couro para proteger suas roupas que os identificavam e se tornaram seu distintivo. Os pagamentos, salários e as contribuições para uma caixa de previsão para o futuro, para acidentes (futura previdência), para as viúvas em caso de morte do maçom (surgiu, então, o Tronco da Viúva), consequentemente, precisaram de um tesoureiro. Analogamente, os registros de trabalhos, de horários, etc. necessitaram a nomeação de um secretário. Estava formada a loja e, com a perpetuação de usos, costumes e práticas, estava formado o ritual (“work”) de transmissão oral. Repete-se: tudo são conjecturas, não há provas de que assim surgiu um ritual. Toda guilda tinha suas próprias regras, também, de transmissão oral. Eram listas de deveres e de direitos dos maçons, regras e regulamentos com os quais os trabalhadores foram governados. Algumas dessas regras foram escritas e chegaram aos nossos dias: as Old Charges ou Antigas Obrigações. Assim, o work (ritual) perpetuou-se, elaborado e desenvolvido não por tradição, pelo estudo em livros ou desenvolvido teoricamente, mas a partir do próprio trabalho diário na construção de catedrais e outros edifícios. Surgiram alegorias e lendas cujo objetivo era (e é) evidenciar, simbolicamente, a preparação para o desenvolvimento de virtudes, de valores e de bem viver. Aqui está a resposta: todo ritual maçônico é, apenas, um meio e, nunca um fim. Meio para quê? Meio para a preparação, para o desenvolvimento de virtudes, de valores e de bem viver. Aos poucos, a partir do século XVI, houve um declínio das atividades das guildas. Por quê? Pelo desenvolvimento científico e desenvolvimento da matemática, as construções tornaram-se viáveis tecnologicamente, baseadas em cálculos estruturais, planejamentos e elaboração de plantas e projetos. O pragmatismo dos maçons operativos das guildas tornou-se obsoleto e economicamente dispendioso face ao desenvolvimento tecnológico. Acrescenta-se o aparecimento de universidades formando arquitetos e construtores (Valsechi, 2014). Aos poucos, a maçonaria operativa transforma-se em especulativa. Na Escócia, ainda no século XVI, aparecem os primeiros maçons “aceitos”, isto é, maçons que não eram pedreiros ou construtores, mas filósofos, aristocratas, cientistas, oriundos das universidades que substituíram a construções de catedrais pela construção do seu ser interior, usando toda simbologia e filosofia expressa no work (ritual). A data aceita como marco dessa mudança foi 1717, em Londres. Já, nesta época, a maçonaria moderna, denominada de especulativa ou dos aceitos, já distanciada da influência da Igreja Católica; tinha ainda grande influência da Igreja Anglicana e de calvinistas escoceses. O ritual usado nessa época pela “Loja dos Modernos” era um ritual bastante simples e quase deísta. 1 Kenneth Martin Follet, Ken Follet, filósofo, jornalista e escritor galês, nasceu em 1949, em Cardiff, País de Gales. Formado em filosofia pela University College of London, tornou-se jornalista e escritor. Publicou 29 romances, todos num contexto da história medieval, moderna ou contemporânea. “Os Pilares da Terra” (The Pillars of the Earth) foi editado em 1989 e, em 2010, transformou-se em séries de TV. Follet é membro da Yr Academi Gymreig (Academia Galesa) e membro da Royal Society of Arts. Esse ritual, introduzido em França em torno de 1725, compôs o então chamado Rito Francês e posteriormente denominado Rito Moderno. A partir de 1751, com a fundação da “Loja dos Antigos”, foi usado um ritual de origem irlandesa, bastante teísta, de 3 graus, mais o Arco Real (que não é o 4º grau). Este ritual deu origem ao Rito de York usado especialmente pelos norte-americanos, chamado também de Rito Inglês Antigo. O Trabalho de Emulação tem uma extensão do terceiro grau, que não chega a ser um novo grau, chamado Arco Real. Não se trata de um grau superior, mas um grau adicional. E não mais faz parte do Ritual de Emulação, mas forma um corpo (agregação de maçons) próprio. Não confundir o Arco Real do sistema inglês com o Corpo de Graus Superiores do sistema americano (Rito de York), conhecido como Real Arco. A rivalidade entre “Antigos” e “Modernos” requereu novos regulamentos para o governo da Ordem. Por consenso, procurou-se uma nova forma de ritual. No ritual dos “Modernos”, foram retiradas em 1723, as orações, omitiram os dias santos e descristianizaram o ritual. Cortaram a leitura dos Antigos Deveres e retiraram as espadas nas iniciações. Essa rivalidade entre “Modernos” e “Antigos” perdurou até 1813, quando da unificação e formação da Grande Loja Unida da Inglaterra. Procurou-se, então, adotar um ritual que fosse uma fusão entre o ritual dos “Modernos” e o dos “Antigos”. Na unificação, decidiu-se pela perfeita unidade no “trabalho”. Foi formada uma “Loja de Reconciliação”, composta de um número igualitário de maçons “Antigos” e “Modernos”, com a incumbência de definir a forma do ritual a ser observada permanentemente. 3. Ritual de Emulação: Só em 5 de junho de 1816 (30 meses depois), a Loja de Reconciliação aprovou as Cerimônias do Trabalho (“work”) em sessão presidida pelo Grão Mestre da Grande Loja Unida da Inglaterra, o duque de Sussex2. A Loja de Reconciliação, havendo cumprido o propósito específico para a qual foi constituída, deixou de existir em 1816 e a divulgação e estudo do novo ritual recaiu nas Lojas de Instrução que nasceram neste ano. A mais importante dessas Lojas de Instrução foi a Loja Unida de Perseverança, fundada em 26 de janeiro de 1818. Essa loja contava com os maçons mais instruídos da época, dos quais, nove foram fundadores da Loja de Emulação e Aperfeiçoamento (Emulation Lodge of Improvement), em 1823. O objetivo dessa nova Loja era ensinar, de forma precisa, o ritual acordado pela Loja de Reconciliação. Tornou-se, então, a curadora oficial em todo mundo do Ritual de Emulação. Curadora é a instituição que cuida dos interesses e defende a pureza do Ritual de Emulação. Ao contrário de outros ritos que são admitidos pelo GOB, o Ritual de Emulação é monitorado, interpretado e explicitado, para todo mundo, exclusivamente, pela Emulation Lodge of Improvement. Dúvidas poderão ser sanadas no site http://emulationloi.org/ através da comunicação com o secretário da Loja: secretary@emulationloi.org. Daí, surgiu o termo Emulation (Emulação), ligado à Loja a “Emulation Lodge of Improvement” (Loja de Emulação e Aperfeiçoamento), verdadeira escola de maçonaria onde são dadas instruções por preceptores que ensinam o ritual aos Irmãos, a qual existe e funciona até hoje. O primeiro e mais importante preceptor da Loja de Emulação e Aperfeiçoamento foi Peter William Gilkes, célebre instrutor maçônico, cujo nome está inseparavelmente unido ao Trabalho de Emulação. Peter William Gilkes, um humilde verdureiro de Carnaby Market (Soho District), em Londres, nasceu em 1765, em local não sabido e faleceu em 1833, em Londres. Iniciou-se em 1786, na British Lodge, agora de nº 8. Foi membro da Loja de Perseverança e fundador da Loja de Emulação e Aperfeiçoamento, onde foi escolhido Líder do Comitê de Emulação, em 1825, posição que ocupou até sua morte em 1833. Foi sucedido por brilhantes Irmãos e até hoje existe um Líder do Comitê de Emulação. Gilkes está enterrado num grande mausoléu maçônico no corredor norte, de leste para oeste, da St. James Church, Picadilly, Londres, desde 1834. 2 O duque de Sussex, em 1816, foi o príncipe Augustus Frederick (nascido em 1773 e falecido em 1843), 6º filho do rei George III do Reino Unido e Grão Mestre da Grande Loja Unida da Inglaterra de 1813, até sua morte em 1843. O Grão Mestre da GLUI tem cargo vitalício e é o chefe do Estado Maçônico; o chefe do Governo Maçônico é o Pró-Grão Mestre, eleito a cada 4 anos.
(Fig. 1 – Peter William Gilkes). O princípio básico de Emulação é que o ritual não pode ser alterado em nenhum lugar do mundo, sem que a Grande Loja Unida da Inglaterra não sancione a alteração, após estudos da Loja de Emulação e Aperfeiçoamento. Na verdade, houve, apenas, duas alterações. A primeira, em 1964, 148 anos após a aprovação do Trabalho de Emulação, quando foi aprovado uma forma alternativa de penalidade, explicitando serem penalidades figurativas. Isso foi feito por proposta do bispo Herbert, Grão-Mestre Provincial de Norfolk. Em 1986, 170 anos após a aprovação do Trabalho de Emulação, as penalidades que envolvem juramentos de sangue (“blood oaths”) foram removidas. No Brasil, o Ritual de Emulação foi modificado. Primeiramente, no nome: traduziram, erroneamente, em 1912 “Craft Masonry” (Ofício Maçônico) por Rito de York. O Ritual de Emulação não é um Rito e nem de York. Esse erro perdura até hoje e é reconhecido pelo GOB (GOB, 2009 – o reconhecimento do erro está nas pags. 17 e 21). Há erros de tradução, também, no Ritual de Emulação em português, publicado pelo GOB. Há uma confusão entre os termos “templo” e “loja” que não têm o mesmo significado. Há, também, a abreviação por três pontinhos: V.’.M.’., em lugar de V.M.. Não existe três pontinhos na maçonaria britânica. O triponto é de origem francesa. Não existe, também, na maçonaria britânica, o tríplice e fraternal abraço. Em verdade, não existe, no Reino Unido, o Rito de York. O Rito de York é um rito de 13 graus sucessivos, que é também chamado de Rito Inglês Antigo, muito utilizado nos EUA. No Reino Unido, o sistema inglês é chamado de Craft Masonry (Arte Maçônica ou Ofício Maçônico). O Ritual de Emulação (ou Trabalho de Emulação – Emulation Ritual ou Emulation Work) faz parte deste sistema de Arte Maçônica. O Ritual de Emulação é oral e no Reino Unido não se usa manuais, exceto o P.M.I. (último ex-Venerável ou Past Master Imediato) que funciona como “ponto” (auxiliar que, de maneira oculta ou discreta, recorda aos participantes da sessão as suas falas, quando necessário). O P.M.I. pode corrigir até o Venerável Mestre em suas falas. Esse “ponto” pode ser substituído por aparelhos de gravação eletrônica de pequenas dimensões, usados por todos os participantes que devem usar falas de uma sessão. Em lojas inglesas, é costume não entregar rituais impressos aos Aprendizes e aos Companheiros. Isso contribui e estimula “emular” o ritual. Emular significa esforçar-se para a realização de um mesmo objetivo; imitar; seguir o exemplo; igualar; praticar apenas olhando. Ao se ler o ritual, está-se sujeitando contra a própria ideia, ou seja, não se está emulando. O Ritual de Emulação não teve influência de qualquer ocultismo, tais como alquimia, rosacrucismo, martinismo, cabalá, etc. Não há, no Ritual de Emulação, a bateria feita com palmas, mas apenas o bater dos malhetes do V.M., do 1º e 2º Vig.. A partir de 1871 foi impresso um ritual “The Perfect Ceremonies of Craft Masonry” (Cerimônias Exatas da Arte Maçônica), publicado pela Lewis Publishers3 de 3 Lewis Publishers é uma editora maçônica britânica, fundada em 1801, portanto, a mais antiga editora maçônica do mundo. Hoje, edita, oficialmente, os rituais para a Grande Loja Unida da Inglaterra e para os capítulos do Sagrado Arco Real. Londres. A publicação desse ritual teve severa oposição de oficiais superiores da Grande Loja Unida da Inglaterra. O ritual foi impresso, também, na Nigéria, em torno de 1920 e republicado em 1939, pela Lewis, com forte oposição da Grande Loja Unida da Inglaterra. Esse ritual nigeriano distinguiu-se por mostrar comentários sem restrições. Por isso, foi amplamente disseminado. O ritual “Cerimônias Exatas” foi traduzido para o português em 1920, pelo Ir. Joseph Thomas Wilson Sadler membro da “Lodge of Unity” de São Paulo. Ele usou corretamente a expressão “Cerimônias Exatas da Arte Maçônica” e não mencionou a expressão “Rito de York”. Em 1976, foi reimpresso o Ritual de 1920, e aparecendo a expressão “Rito de York”, inserido por algum inventor que, aliás, já vinha sendo usado há muito tempo, consagrando assim definitivamente no Brasil, um nome que não existe no sistema inglês. Sabe-se que na Inglaterra esse Trabalho não tem essa denominação. Como todos os rituais usados atualmente pelos brasileiros estão baseados nessa tradução, e como foi mantido, em 1976, o termo Rito de York, ainda que de forma incorreta, tornar-se-á muito difícil, após muitos anos, desfazer-se desse erro que já se tornou corriqueiro e de uso geral. Deve-se repetir que o Ritual de Emulação nem é de York e muito menos é um Rito. A Grande Loja da Inglaterra permitiu imprimir o Ritual de Emulação somente em 1969, com a chancela da Emulation Lodge of Improvement. O Ritual de Emulação não é de York, mas é de Londres e não é um rito, mas um ritual. Não é um rito estruturado, como o REAA, mas um ritual, pois é composto apenas das cerimônias de abertura e fechamento da Loja (incluindo o fechamento da loja no descanso), da iniciação, da passagem (elevação a Companheiro) e da elevação (exaltação a Mestre) e da instalação do Mestre da Loja. Todos os demais procedimentos não fazem parte do ritual: cortejos, meditação, leitura e aprovação de atas, ordem do dia, os três levantamentos, o Tronco de Beneficência, etc. Todos esses procedimentos não pertencentes ao Ritual de Emulação poderão ser feitos em loja fechada. O Trabalho de Emulação é o ritual mais antigo na maçonaria britânica e predominante (cerca de 85%). A Grande Loja Unida da Inglaterra, no entanto, reconhece outros tipos de Trabalhos (todos derivados do Ritual de Emulação), a saber: Taylor Working, Bristol Working, Lewis Working, West End Working, Stability Working, Universal Working, além de outros tipos de Trabalhos menos divulgados. Todos esses tipos de Trabalhos são muito parecidos com o Emulation Working. O mais diferenciado é o Bristol Working, no qual, o Venerável usa um tipo de chapéu chamado “cocked hats” muito usado na marinha inglesa. Nesse Trabalho as cerimônias também são um pouco diferentes. A Loja de Emulação e Aperfeiçoamento manteve por quase 200 anos um padrão uniforme do Ritual de Emulação, sem alterações. Há algumas observações que devem ser feitas: – Não se esquadra o piso mosaico da Loja, exceto na iniciação, na passagem e na elevação. (Esquadrar é um neologismo no sentido de fazer a esquadria (dispor em ângulo reto) nos três cantos do piso mosaico durante perambulação; é impreciso usar o termo enquadrar para o sentido explanado acima). – 0 ritual de banquete ritualístico, Festive Board Ritual, não é Ritual de Emulação, mas é um ritual britânico, diferente dos rituais de banquete do REAA, por exemplo, que é baseado nas lojas militares napoleônicas. O Festive Board Ritual é baseado na aristocracia britânica com influências hebraicas e celtas. – Os sinais e palavras sagradas dos três graus são próprios e características do Ritual de Emulação. – Os Cinco Pontos de Companheirismo do 3º grau é a característica do Ritual e é o sinal composto do grau. O termo correto é Cinco Pontos de Companheirismo, tradução de FPOF – Five Points of Fellowship. Embora, deve-se afirmar que há uma tradição nas línguas latinas de chamar Cinco Pontos de Confraternização. – Nenhum sinal, de qualquer grau, deve ser feito com o ritual (o manual); não se deve ter nada nas mãos, exceto os Diáconos e Diretor de Cerimônias com seus bastões. Isso inclui o sinal composto de 3º grau (os Cinco Pontos de Companheirismo) que não deve ser feito com o ritual na mão. – Em loja aberta, não pode haver discussões ou debates e, portanto, não podem ser tratados assuntos administrativos. Os assuntos administrativos devem ser tratados em reunião administrativa, fora do templo. 4. Algumas simbologias: No Ritual de Emulação, há vários procedimentos que, aos poucos, descobre-se seu significado e o porquê. Algumas questões: por que o uso do cortejo inicial e final (que não pertence ao Ritual de Emulação)? Por que não existe um Oriente, ou seja, o Leste, mais elevado como nos outros ritos? (O Rito de Schröder, alemão, também não tem Oriente (Leste) mais elevado). Por que o Ritual de Emulação é, ritualisticamente, mais simples se comparado, por exemplo, ao REAA? Por que se usa ternos escuros (dark suits) e não se usa balandrau? Por que há três levantamentos? Por que no encerramento da loja, o capelão (ou o PMI) promete, por três vezes, fidelidade e guardar nossos segredos em lugar seguro? Por que o sinal composto de 3º grau são os Cinco Pontos de Companheirismo, falado? Os maçons cumprem os Cinco Pontos de Companheirismo? Os maçons cumprem os juramentos dos 3 graus? Por que não se deve fazer sinal de nenhum grau com o ritual na mão? Por que o Ritual de Emulação, tradicionalmente, há quase 200 anos, é oral e não lido? Por quê? Por quê? Ao se procurar respostas estas questões, se instrui, se aprende; o ritual se revela (retira seus véus). Na verdade, a resposta a cada uma destas questões pode dar origem a um proveitoso trabalho. Os significados dos símbolos, na Maçonaria, têm uma limitada flexibilidade, chegando a ter interpretações quase pessoais. Exemplo: o esquadro: símbolo da retidão e que outros dizem símbolo da moral; outros, ainda, símbolo da virtude, ou da justiça, ou do dever, ou da probidade, etc. Há, portanto, certa flexibilidade, elasticidade, elegância de entendimento simbólico. Na verdade, o significado de um símbolo depende da pessoa e da ocasião, do tempo, do momento. É conveniente, sempre, o questionamento sobre o significado de cada símbolo. Um exemplo de interpretação simbólica do Ritual de Emulação: ao abrir a loja, o 1º Vigilante levanta sua coluna (coluna dórica, da força) e o 2º Vigilante abaixa sua coluna (coluna coríntia, da beleza). O V.M. permanece, sempre, com sua coluna levantada (coluna jônica, da sabedoria). Durante o chamado para o descanso e ao encerrar a sessão, o procedimento dos 1º e 2º Vigilantes é o oposto da abertura da loja. Por quê? O 1º Vigilante, ao levantar a coluna da força, indica que, ao abrir a loja, “os trabalhos tomam força e vigor”. O 2º Vigilante, ao levantar a coluna da beleza no fechamento da loja (ou quando do descanso), indica que os Irmãos apreciarão a beleza da fraternidade no ágape ou na apreciação de algum trabalho a ser debatido. É praxe, uma rotina antiga, após a fala de alguém, num dos três levantamentos: com a mão direita, bate-se na coxa direita, todos ao mesmo tempo, comandados pelo V.M. ou pelo Diretor de Cerimônias. Trata-se de um sinal de agradecimento britânico; não é um aplauso, como bater palmas. Esse costume tem origem, provavelmente, no Parlamento Britânico4. Mas, há quem diga que esse costume tem origem na maçonaria operativa ou maçonaria de ofício e foi, depois, introduzido no Parlamento Britânico. Esse sinal de agradecimento não faz parte do Ritual de Emulação, mas é costume em toda a maçonaria britânica. 5. Considerações finais: Os rituais são muito ricos e extremamente eficientes quando se questiona o porquê dos procedimentos. O Ritual de Emulação é, igualmente, rico e fértil em emular valores e virtudes. Há que se questionar o porquê de cada ação, de cada símbolo e de cada palavra. Muitas vezes, não é imediato e fácil descobrir as respostas. Há, também, aqueles que teorizam tentando responder questionamentos, baseados no subjetivismo pessoal; são os que 4 O Parlamento do Reino Unido foi a assembleia legislativa do Reino da Inglaterra, fundado em 1066 quando William da Normandia introduziu o sistema feudal e necessitou de um conselho de “inquilinos” (tenant ou holding, algo como inquilinos de terra arrendada) e eclesiásticos antes de promulgar leis. Em 15 de junho de 1215, os “conselheiros” garantiram a Magna Carta (Constituição) feita pelo rei João. Na época, o Parlamento era formado somente por Lords e eclesiásticos. A Lei Básica da União (Act of Union) de 1707 fundiu o Parlamento da Inglaterra com o Parlamento da Escócia, formando o Parlamento da Grã Bretanha. Em 1801, quando o Parlamento da Irlanda foi abolido e fundido, o Parlamento da Grã-Bretanha passou a chamar Parliament of the United Kingdom of Great Britain and Northern Ireland. Em 1999, reconstituiu-se o Parlamento da Escócia. praticam o “achismo”. Há que se estudar, ler, obter respostas confiáveis em boas fontes. Só assim, os rituais tornam-se eficientes para o principal propósito: aprimorar o ser interior, praticar virtudes, melhorar sua vida ou simbolicamente: construir seu templo interior. Por isso, existem maçons. Em seguida, adapta-se um texto de “Zohar, O Livro do Esplendor”. Zohar (זהַֹר ) em hebraico significa esplendor, luminosidade intensa. Zohar foi escrito, provavelmente, por Moisés de León5, possivelmente em 1260 (Scholem, 1963). O texto de Zohar trata da leitura da Torá. Zohar pode ser lido na internet: Manhar, 2005; Zohar. 2004. “Pessoas sem entendimento veem os textos dos rituais apenas como vestimenta, a roupa. Os mais argutos veem, também, o corpo. Mas os verdadeiros sábios, os que absorvem, mesmo, o ritual, penetram todo o texto do ritual até o âmago, até a alma, até o verdadeiro objetivo original.” Para terminar: como, depois deste texto, se vê o ritual? Uma roupa, um corpo ou seu verdadeiro âmago? Referencias Bibliográficas: – Barnes, M. “Peter William Gilkes, a Prominent Teacher of Emulation”. Quatuor Coronati Transactions, vol. 86, pp: 166-167, 1973. – Deflem, M. “Ritual, anti-structure, and religion: a discussion of Victor Turner’s processual symbolic analysis”. Journal for the Scientific Study of Religion, 30 (1): 1-25, 1991. – Follet, K. “Os Pilares da Terra”. Rio de Janeiro, Rocco, 1992. – Gaarder, J. & Hellern, V. & Notaker, H. “O Livro das Religiões”. S.Paulo: Cia. das Letras, 2005. – Genz, P.V. “A Maçonaria Inglesa no Brasil”. 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FONTE: FORMADORES DE OPINIÃO. Acesso em http://www.formadoresdeopiniao.com.br/portal/maconaria-rito-e-ritual-de-emulacao/